• Em discurso de posse, Flávia Arruda quer aproximação com Legislativo e Centrão

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  • 06/04/2021 15:40
    Por Pedro Caramuru, Matheus de Souza e Emilly Behnke / Estadão

    A nova ministra da Secretaria de Governo da Presidência da República e deputada licenciada, Flávia Arruda (PL-DF), tomou posse nesta manhã (6) com um discurso marcado pelos acenos ao Centrão e pelo reforço da aproximação do Executivo com o Legislativo. No novo cargo, Flávia será responsável pela articulação entre Planalto e Congresso, o que inclui a liberação de emendas e andamento de propostas caras ao governo.

    Segundo a ministra, “a hora, é de diálogo, de compreensão, de solidariedade, e de trabalho pelo Brasil”. “E é isso que me inspira como deputada federal, respeitando e convivendo com as diferentes visões e ideologias, mas procurando pontos de convergência que possam nos permitir avançar nas soluções pelo País”, disse.

    Entre os agradecimentos, Flávia destacou nomes de parlamentares ligados ao Centrão e de apoio ao presidente Bolsonaro, como o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o vice-líder do bloco composto por MDB, PP e Republicanos no Senado, Ciro Nogueira (PP-PI), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL),e o vice-presidente da Casa, Marcelo Ramos (PL-AM), bem como o filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Conforme mostrou o Estadão/Broadcast, a cerimônia contou também com a presença do presidente nacional do PL, o ex-deputado, condenado, em 2012, pelo envolvimento no esquema do mensalão, Valdemar Costa Neto.

    A ministra também pediu “união” para que “as reformas continuem andando” e para que seja feito o combate ao novo coronavírus por meio do reforço à campanha de vacinação e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Flávia tomou posse nesta manhã em cerimônia fechada, sem a presença da imprensa, ao lado do presidente Jair Bolsonaro e seis outros ministros empossados nesta manhã: Marcelo Queiroga para o Ministério da Saúde, Anderson Torres para a Justiça e Segurança Pública, Luiz Eduardo Ramos para a Casa Civil, Walter Braga Netto para a Defesa, Carlos Alberto França para as Relações Exteriores e André Mendonça para a Advocacia-Geral da União (AGU). (Colaborou Lauriberto Pompeu).

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