• Elon Musk manifesta apoio à oposição venezuelana um dia antes das eleições

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  • 27/jul 22:00
    Por Redação / Estadão

    Na véspera da eleição presidencial da Venezuela, o bilionário Elon Musk pediu apoio para a oposição do regime de Nicolás Maduro na rede social X, da qual é dono, neste sábado, 27. Em uma publicação respondendo a Maria Corina Machado, líder da oposição venezuelana, o empresário escreveu que “é hora de os venezuelanos terem a chance de um futuro melhor”.

    “Apoie Maria Corina”, escreveu Musk em um comentário feito em um post de Corina Machado na qual a venezuelana contava ter recebido o apoio do presidente argentino Javier Milei, outro político pelo qual Musk demonstra admiração.

    María Corina Machado, era a candidata inicial da Plataforma Unitária Democrática (PUD), hoje representada por Edmundo González. Ela venceu as primárias presidenciais com mais de 90% dos votos em outubro do ano passado, mas não pôde ser candidata após sofrer uma inabilitação política.

    Dias depois de ela ter entrado formalmente nas primárias da coligação de oposição da Plataforma Unitária, a Controladoria-Geral anunciou que ela havia sido proibida de concorrer a cargos públicos durante 15 anos, e o tribunal superior do país confirmou essa decisão em janeiro.

    “Querido Elon Musk, venezuelanos estão alcançando coisas eXtraordinárias”, disse Corina, fazendo um trocadilho com a letra “X”, que hoje dá nome à rede social do bilionário, antigamente chamada de Twitter. “Nós estamos determinados a viver em dignidade e prosperidade, e trazer nossas famílias de volta para casa. Amanhã traz um novo começo: Venezuela será livre!”, escreveu.

    Maduro, de 61 anos e no poder desde 2013, tem como principal rival o diplomata Edmundo González Urrutia, de 74, indicado pela aliança opositora devido à inabilitação política de Corina Machado. Ele era desconhecido até ser ungido pela líder da oposição e agora aparece como favorito na maioria das pesquisas depois de uma crise que levou a uma redução de 80% do PIB em uma década, anos de hiperinflação e dolarização parcial da economia.

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