Eliminado, Los Angeles promete jogo digno com o Flamengo: ‘Vamos competir’
Mesmo sem chances de avançar às oitavas de final do Mundial de Clubes, o Los Angeles FC promete tratar com seriedade absoluta o duelo com o Flamengo, marcado para esta terça-feira, às 22h (de Brasília), no Camping World Stadium, em Orlando. Lanterna do Grupo D após duas derrotas – 2 a 0 para o Chelsea e 1 a 0 para o Espérance -, o clube norte-americano quer encerrar sua participação com dignidade, desempenho competitivo e respeito ao adversário.
“Para mim, ainda é um jogo importante. Não só para nós, mas também para a Major League Soccer”, afirmou o técnico Steve Cherundolo, que vê o duelo como uma oportunidade para reforçar a imagem da liga. “Vamos tratá-lo com o máximo respeito e dar tudo o que temos. Essa experiência tem sido valiosa e vamos tirar muito aprendizado daqui.”
O LAFC chega ao compromisso com seu time principal, com nomes experientes como Lloris e Giroud entre os titulares. O objetivo declarado é entregar uma atuação de alto nível contra um adversário que já está classificado como líder da chave e deve poupar jogadores. “É um ótimo time, com ótimos jogadores. Filipe Luís, por exemplo, que conhecemos como atleta e agora vemos como um técnico promissor. Eles são intensos, organizados e jogam muito bem com a bola”, elogiou o lateral Sergi Palencia.
Mesmo ciente da dificuldade, o discurso do elenco é claro: o jogo contra o Flamengo é a última chance de mostrar competitividade no torneio. “Queremos dar uma vitória aos nossos torcedores. Sabemos que não podemos mais avançar, mas não viemos aqui apenas para participar. Viemos para competir”, completou Palencia, reforçando o peso simbólico que a partida tem para o grupo.
Cherundolo também refletiu sobre o desempenho do time até aqui. “Fiquei satisfeito com a nossa atuação contra o Chelsea, embora não com o resultado. Diante do Espérance, foi o oposto: alguns bons momentos, mas longe do ideal. Contra o Flamengo, queremos juntar as duas coisas: competitividade e resultado. Sabemos que será muito difícil.”