• Eleições 2020: Tribuna entrevista o candidato a prefeito Ramon Mello sobre Educação

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  • 20/09/2020 06:00

    O petropolitano Ramon Mello é candidato pelo Avante, na chapa Avante Petrópolis!. É advogado, casado com Teresinha e pai do Pedro. Além do Direito, Ramon é professor formado pelo Colégio Estadual Rui Barbosa. Trabalhou no comércio e na indústria de Petrópolis, além de ter sido servidor público municipal. Hoje advoga e é assessor jurídico do deputado Luiz Paulo. Ramon elaborou o pedido de impeachment do governador Witzel, apresentado pelo deputado Luiz Paulo na Alerj. Ramon que propôs o projeto que virou lei acabando com a indústria da multa, depósitos e reboques no Estado.

    Países de primeiro mundo se preocupam, além de que oferecer Educação, formar cidadãos.  Hoje, no dia a dia, pequenos atos de desonestidade, como não revelar um troco errado, furar uma fila, levar uma vantagem, são comuns.  Isso reflete no ambiente de corrupção que se instituiu no país. Como a educação em Petrópolis pode formar melhores cidadãos para que isso reflita na escolha de seus gestores e na vida em comum?

    As lideranças da vida pública devem ter a representação da ética, da honestidade e que o petropolitano possa ter orgulho do seu prefeito, principalmente na área da educação. Eu me coloco na posição de liderar essa cidade. Vamos realizar um movimento na educação fazendo um grande pacto em torno da cidade de Petrópolis, mobilizando o cidadão comum, fazendo uma construção da nossa cidade de uma forma diferente. Estou pronto para esse desafio. 

    Sem professores qualificados não há uma boa educação.  Japão, Coreia e Finlândia são exemplos de valorização dos professores. Nestes países, eles não recebem menos que R$ 12 mil reais por mês.  E a maioria dos recursos do Fundeb, em Petrópolis, é usada para pagar professores. Mesmo assim, a classe reclama de remuneração, condições de trabalho e falta de aperfeiçoamento profissional. Como a sua gestão vai avançar na Educação?

    Vivemos um momento de crise, mas vamos avançar com uma grande organização e administração, sem botar a culpa nos antecessores  e olhando para frente. Vamos buscar a recuperação de um instrumento público, o Centro de Capacitação Frei Memória, com atualização, integração e modernização de todos os agentes da educação. É um compromisso que eu tenho, colocando as coisas em ordem e avançando com muito equilibro e serenidade.

    O ensino profissionalizante tem sido uma grande alternativa para formar os jovens em educação e, ao mesmo tempo, inseri-los no mercado de trabalho. Mas, o ensino profissionalizante oferecido hoje na cidade foca pouco nas nossas vocações, como a tecnologia e o turismo.  Se estes são setores promissores na cidade, como formar o jovem para trabalhar no polo tecnológico e na rede de turismo da cidade?

    Há uma defasagem em relação a qualificação na questão do ensino profissionalizante. É preciso ter um dialogo constante com o governo federal, para mais ofertas de cursos de tecnologia, aprimorar o turismo, para que Petrópolis avance. Vamos trabalhar muito, para termos, por exemplo, um Centro de Vocação Tecnológica. Isso vai dar a possibilidade de qualificar o petropolitano nessa indústria da tecnologia.

    Depois de seis décadas de tragédias só agora Petrópolis incluiu em sua grade curricular a prevenção a desastres com ensino de Defesa Civil nas escolas.  O que mais precisa  ser incluído na educação de Petrópolis para a formação do aluno como cidadão responsável e consciente?

    A nossa cidade está pausada em algumas ações há muito tempo. Eu quero afirmar que vou pensar nas próximas gerações. Vou ter um dialogo constante, com as nossas crianças e jovens, em todas as áreas, como na questão da defesa civil, ou na cidadania. Inserir nos jovens, os direitos e deveres, os valores morais. Inserir a formação cívica dentro das escolas, iniciando um novo tempo na nossa cidade.

    Ouça a entrevista completa em podcast: 

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