• Efeitos da pandemia

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  • 23/06/2020 00:01

    Muito tem sido debatido sobre os efeitos da pandemia com relação as atitudes e a maneira de agir por parte da humanidade, a partir do momento em que cessar este caos.

    Nós mesmos fizemos e continuamos a fazer indagações sobre a questão.

    Isolados em casa, o momento realmente vem sendo propício para várias  reflexões e questionamentos feitos a nós próprios.

    O que cremos é que o mundo nunca mais será o mesmo; os hábitos, as decisões a serem adotadas no âmbito dos mais diversos setores, os encontros fraternos que tanto admiramos, as festividades, as viagens, enfim tudo que praticávamos no “antes” será completamente diferente no “novo” que surgiu, não após um grande conflito armado, como já ocorrera no passado, mas em razão de um vírus invisível e implacável que aturdiu e fez com que milhares de pessoas perdessem a vida.

    Não há dúvida que, de início, custaremos a nos acostumar com os novos modelos comportamentais a serem vivenciados; mas a grande verdade é que teremos que nos adaptar à realidade surgida com fé e muita esperança e convicção que outro caminho não será possível percorrer.

    Por outro lado, não poderemos negar que durante esse terrível período de confinamento, diferentes questões e dúvidas surgiram em nossas mentes, eis que para muitas delas encontramos respostas; entretanto, para outras ainda estamos em busca, justamente em razão da dificuldade na compreensão do transe vivido sem que a ciência nada pudesse atuar em prazo curto no sentido de que a peste fosse extirpada da face da terra.

    Mas é bom que se frise, por outro lado, que o confinamento possibilitou a convivência de momentos inesquecíveis já que o casal aproveitou para relembrar entes queridos que nos deixaram há anos; os tempos de colégio, os encargos profissionais desempenhados por ambos, o casamento, os filhos e netos que nos foram concedidos por Deus, prêmios que o Ser Maior também proporcionou aos pais e a nós, avós, sempre atentos aos mesmos e a lhes dedicar amor e carinho.

    A distância de todos, vem nos causando, como a muitos que vivem tal situação, imensa saudade.

    Vê-los apenas de longe, e por poucas vezes, faz com que nossos corações batam mais forte e os olhos a marejarem lágrimas saudosas.

    Aprendemos, embora façamos olvidar vez por outra, que tudo passa em nossas vidas, e por isso mesmo o que mais temos pedido a Deus, nesse momento tão difícil de ser vencido, é que possamos vir a gozar novos dias com saúde e paz junto a familiares e queridos amigos.

    Aproveito, finalmente, para relembrar o poeta, meu pai, quando escreveu: “Com fé, amor, confiança/faça, sempre, a sua prece,/pois Jesus tem na lembrança/os bons, dos quais não se esquece”.

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