Educação deve continuar com contrato emergencial para terceirização
Como a gente já falou aqui algumas vezes, a terceirização é o caminho que a gestão Bomtempo escolheu para gerir parte da Educação na cidade. Ao extinguir cargos e abrir um processo de licitação prevendo gastar R$ 64 milhões com empresa para terceirizar 1,2 mil cargos, deu um passo firme em direção a este propósito. Porém, babou a licitação, suspensa depois de vários pedidos de impugnação de empresas participantes.
Mais um emergencial?
Ocorre que, sem a licitação, que não foi reaberta, a gente corre o risco de ter mais um contrato emergencial de terceirização de pessoal. Isso porque estamos assim desde 2021 quando foi iniciada a prática da terceirização. Como a licitação foi suspensa, mesmo que ela seja marcada agora para janeiro, vai dar tempo de estar finalizada até o dia 08 de fevereiro quando as aulas começam em 2024? Ou vamos ter mais um emergencial?
Emergencial pela eternidade
A terceirização, vamos ser justos, começa lá atrás ainda na gestão Hingo Hammes que fez o primeiro contrato de terceirização para até 1.790 profissionais ao custo de R$ 46 milhões por seis meses, assinado em 31 de agosto de 2021. Bomtempo assumiu e manteve a terceirização, mas trocou de empresa assinando com a Capital Ambiental por R$ 27,7 milhões. Depois, foi renovado pro R$ 34,8 milhões. Houve depois uma nova contratação em julho deste ano, ao custo de R$ 46,7 milhões. A terceirização vem sendo feita há mais de 15 meses, tempo mais do que suficiente para uma licitação. É impressionante que ainda não tenha dado rolo nos CPFs dos responsáveis pela prática.
Capaz de dar ruim
Porém, com a nova lei de licitações capaz de o bicho pegar de agora em diante. Diz a legislação que na abertura de uma contratação emergencial agora é obrigatório instaurar um processo de apuração para verificar possível responsabilização nos casos de emergência provocada.
Conserta que dá tempo!
E a prefeitura deu uma guaribada no Valparaíso com o programa Nosso Bairro. E teve pavimentação nova na rua principal, a Gonçalves Dias. E, na sequência, marcaram o asfalto para a pintura da faixa contínua. No entanto, marcaram na metade da pista e não consideraram que existe um rotativo no lado par da via. Quando pintar vai ficar uma faixa maior e outra menor. Corre lá e conserta que ainda dá tempo!
Sem Dia de Reis
Um dos motivos de a programação de Natal se estender até a primeira semana de janeiro, para quem não sabe, incluindo a gestão Bomtempo, é para reverenciar o Dia de Reis, comemorado hoje. A celebração fez parte da programação na retomada do Natal Imperial na gestão Rossi e este ano saiu de cena no melancólico evento natalino. A Folia de Reis não foi programada.
Só pra saber
Lembra que uma das recomendações do Plano de Contingência do Verão é que os ônibus tivessem pintada em suas latarias uma faixa que indica o nível máximo que a água pode chegar em dias de alagamento? Ou seja, chegou ali o motorista tem que interromper a viagem. Mas, depois dessa penca de ônibus incendiado repostos por sucatões seminovos, estas faixas foram pintadas?
Contagem
E Petrópolis está há 242 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
Segura aê!
A prefeitura atribuiu à empresa Four X a responsabilidade pelo Natal Imperial não ter funcionado de acordo este ano. Mas, gente… A licitação foi realizada dia 28 de novembro, faltando 48 horas para o evento começar. A empresa deixou de apresentar documentos naquela data, o que o fez dias depois, a tornando apta a assinar contrato, mas a finalização da licitação só aconteceu no dia 05 com o Natal já em curso. E a empresa acabou nem aparecendo pra assinar o contrato.
Dá tempo!
E a prefeitura já confirmou o Natal Imperial 2024, que acontece entre 29 de novembro a 5 de janeiro. Mas, se for igual à última edição… Com 11 meses pela frente dá tempo de fazer direito.
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br