• Economia: secretária defende ‘benefício fiscal mais assertivo na cesta básica’

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  • 09/06/2022 12:59
    Por Antonio Temóteo e Thaís Barcellos / Estadão

    A secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, afirmou nesta quinta-feira que o benefício fiscal sobre a cesta básica precisa ser mais “assertivo”. A declaração foi feita durante participação no Fórum da Cadeia Nacional, organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

    Segundo ela, a desoneração da cesta básica beneficia itens como salmão e queijos especiais, produtos que não são consumidos pela maioria dos brasileiros. “Sobre a cesta básica, o ministro Paulo Guedes e eu tivemos reunião com o setor de supermercados. É preciso um benefício fiscal mais assertivo na cesta básica”, disse.

    A secretária afirmou que o governo tem feito um esforço para diminuir o custo Brasil, com a redução de impostos e medidas para tornar o País mais competitivo. Entre as medidas, ela citou a decisão do governo de retirar o custo da capatazia da regra de cálculo do Imposto de Importação.

    “O Ministério da Economia apoia a reforma tributária da PEC 110, mas ano eleitoral dificulta avanços. O debate pode avançar para que esteja maduro no próximo ano. O governo também tem feito todo esforço possível em redução de impostos sobre diesel para reduzir efeito em cadeia. Temos que reduzir os impostos das empresas para ficar alinhado à OCDE”, disse.

    Daniella Marques também afirmou que o Banco Central (BC) tem trabalhado para conter a inflação, que mostra uma tendência de redução do ritmo de alta. Ela relembrou que o governo reduziu alíquotas de IPI, mas uma decisão do STF tem causado insegurança jurídica sobre o tema.

    Cidadania

    O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, afirmou no mesmo fórum que a responsabilidade social deve estar atrelada à responsabilidade fiscal.

    Também participando do evento, a superintende federal de Agricultura, Andréa Moura, representante do Ministério da Agricultura, afirmou que o mundo tem expectativa de que o Brasil irá suprir a carência de alimentos global.

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