Duas notícias estarrecedoras
Jornal do Rio estampa na primeira página, dia 5.6.17, duas notícias estarrecedoras: “Rio ganha hoje novo plano de segurança” – uma fantasia paliativa, quando os bandidos estão fugindo para nossa pacata Petrópolis. A segunda, mais estarrecedora ainda – “Punição tem tempo reduzido” sobre a liberação de jovens marginais de volta às ruas, quando as pesquisas revelam que 69% de jovens internados por crimes graves ganham semiliberdade em 6 meses. Tais noticias mostram a fragilidade de nossas leis na proteção de criminosos que, sendo menores, são mais violentos e a população fica entregue à sua própria sorte enquanto os políticos refastelam-se em Brasília alinhavando conchavos para proveito próprio. Tais medidas tornam-se mais graves e irresponsáveis que todo o mal feito dos governos Lula, Dilma e Temer que, pelo indicado, saquearam os cofres públicos de mãos dadas com os grande empresários.
Pela fotografia das ditas juízas – jovens com aparência de 25 anos – há que se perguntar:- o que elas conhecem de violência infantil se seus olhares são quase maternais sobre o infeliz que participou de um arrastão em Vila Izabel com mais de 20 vítimas. E seus pruridos religiosos devem alerta-las para o lado misericordioso que devem achar que o marginalzinho foi produto do ambiente – e por certo continuará a ser sobre a proteção de seus país ignorantes que só pensam em proteger seus filhos e desprezar as vítimas que tudo têm, obviamente, culpa da sociedade e não das leis beneplácitas.
Portanto, há de se questionar tais “Centros de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente – “CRIAAD” – qual sua força educativa se tais elementos provem de escolas primarias em que os professores são desrespeitados pelos aluno com a complacência das autoridades e respectivos pais – serão eles mais eficazes para corrigi-los já que tomo conhecimento de um fato há tempos de uma escola da periferia da cidade cuja diretora foi suspensa em virtude de ter repreendido um aluno que teimava em urinar em local inadequado mas que teve apoio dos pais e dos órgãos públicos escorados em leis deseducadoras que, como sempre, só protegem bandidos e marginais já que qualquer criança é bem escolada em seus direitos.
Há menos de um mês a mídia noticiou a barbárie de três jovens de 13 a 16 anos que violentaram uma jovem grávida de 15 anos na frente do namorado de 19 que terminou por ser decapitado e jogado num rio. E diante do delegado o assassino ainda teve o sangue-frio de dizer que “tinha se sentido o próprio Jack, o estripador” – não era inocente nem atrás das orelhas – mas o código penal acha que sim, portanto, entreguemos nossas almas ao Criador – é a única solução e o que o sociedade não quer enxergar.
jrobertogullino@ gmail.com