• Dr. Furlan é reeleito em Macapá e desafia grupos de Alcolumbre e Randolfe

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  • 06/out 19:49
    Por Iander Porcella, Victor Ohana e Gabriel Hirabahasi / Estadão

    O prefeito de Macapá (AP), Dr. Furlan (MDB), foi reeleito neste domingo, 6, para um segundo mandato no cargo. Favorito desde o início da campanha, com 99,18% das urnas apuradas, computava 85,07% dos votos. Em segundo e terceiro lugar, respectivamente, estavam os candidatos Paulo Lemos (PSOL) e Aline Gurgel (Republicanos), com 9,8% e 3,70%.

    A campanha foi marcada desde o começo pelo favoritismo de Furlan. O prefeito conta com ampla avaliação positiva de sua gestão. Como vice, ele escolheu Mário Neto, do Podemos.

    Furlan é adversário do grupo político do senador Davi Alcolumbre (União-AP), favorito para a presidência do Senado no próximo biênio. O irmão do parlamentar, Josiel Alcolumbre (União), cogitou concorrer contra o prefeito, mas desistiu da candidatura antes do início da campanha.

    Josiel disputou a prefeitura em 2020 e perdeu para Furlan no segundo turno, apesar de ter liderado a disputa na primeira etapa. Neste ano, avaliou que sua eventual candidatura não teria viabilidade eleitoral e foi candidato a vereador. Da Câmara dos Vereadores, deve ser a principal voz da oposição a Furlan nos próximos quatro anos.

    A atual vice-prefeita do município, Mônica Penha, trocou o MDB pelo União Brasil e chegou a ser cogitada para compor eventual chapa de Josiel contra Furlan. Com a desistência do irmão de Alcolumbre, também acabou se candidatando a vereadora de Macapá.

    O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), apoiou a candidatura de Paulo Lemos, contra o prefeito emedebista, e também saiu derrotado da disputa.

    Furlan nasceu na Costa Rica, mas mudou-se para o Brasil com 10 meses de idade. Formou-se médico pela Universidade Federal do Pará, antes de se instalar em Macapá.

    Atuou como deputado estadual no Amapá até 2020, quando se elegeu para a prefeitura da capital do Estado, pelo Cidadania. Ele migrou para o MDB neste ano, após uma passagem pelo Podemos.

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