• Dólar à vista abre em alta, mas inverte sinal em linha com exterior

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  • 11/set 10:13
    Por Fernanda Bompan / Estadão

    O dólar à vista abriu em alta de 0,10%, a R$ 5,4124 nesta quinta-feira, 11, mas logo inverteu o sinal e opera cotado na casa dos R$ 5,40, em linha com as principais moedas, após divulgação de dados dos Estados Unidos.

    O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,4% em agosto ante junho, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta pelo Departamento do Trabalho. Na comparação anual, o CPI subiu 2,9% em agosto. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam para julho altas de 0,3% e 2,9%, respectivamente.

    O Banco Central Europeu (BCE) manteve suas principais taxas de juros inalteradas, à medida que a inflação da zona do euro segue próxima da meta de 2%. Desta forma, a taxa de depósito permanece em 2%, a de refinanciamento, em 2,15%, e a de empréstimos, em 2,40%. É aguardado o tom do discurso da presidente Christine Lagarde em relação às projeções de crescimento e inflação da zona do euro, que começa às 9h45.

    No Brasil, as vendas do varejo restrito apresentaram queda de 0,3% em julho ante junho, em linha com a mediana das estimativas colhidas Projeções Broadcast, com intervalo entre retração de 0,8% e alta de 0,5%. Já o varejo ampliado, que inclui material de construção e veículos, teve alta de 1,3%, acima da mediana, que era positiva de 0,8%, e com intervalo entre -0,6% e +2,5%.

    Ainda nesta quinta, permanece no radar a retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus no Supremo Tribunal Federal (STF), às 14h. Após o voto-surpresa do ministro Luiz Fux pela absolvição, a expectativa é que Cármen Lúcia e Cristiano Zanin apresentem suas posições, podendo definir os rumos do processo.

    A política também se insere no cenário com a aprovação, na quarta, 10, da Câmara da urgência para o projeto que retira gastos de saúde e educação financiados pelo Fundo Social do limite do arcabouço fiscal, medida vista como fragilização das regras de controle de gastos. O avanço pressiona a percepção de risco fiscal e pode alimentar volatilidade nos juros e no câmbio.

    Por volta das 9h30, depois de bater máxima de R$ 5,4229 (alta de 0,30%) o dólar à vista opera dentro da estabilidade, a R$ 5,4039 (-0,04%).

    Na quarta, o dólar à vista fechou em queda de 0,54%, a R$ 5,4069, e o futuro para outubro recuou 0,60%, a R$ 5,4290.

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