• Dois anos depois de ser retirado do Liceu, painel de Djanira ainda não foi restaurado

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  • 12/09/2019 16:00

    Depois de dois anos de espera, a restauração do painel da Djanira ainda não tem data para acontecer. A obra está em uma sala no Centro de Cultura Raul de Leoni aguardando que a Prefeitura abra o processo licitatório e publique o edital para a contratação da empresa que fará o serviço.

    Em maio, o presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esporte (IMCE), Marcelo Florêncio, anunciou que o edital já estava pronto, faltando apenas a liberação do Departamento de Licitações (Delca). Ontem, em nota, a Prefeitura disse que aguarda “orientação técnica do Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan) e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) para fazer a publicação do documento. O mural, com mais de 12 metros de comprimento e três de altura, ficou por 64 anos no auditório do Liceu Municipal Cordolino Ambrósio, no Centro, mas devido a décadas de falta de manutenção e cuidado, teve que ser retirado para que a restauração fosse realizada. A transferência para o novo endereço aconteceu em outubro de 2017.

    A restauração do painel é fruto de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público Federal (MPF) e a Prefeitura assinado em 2010. No entanto, a primeira parte do trabalho só começou em 2016, quando o município concluiu o faceamento da obra. O custo desta etapa foi de R$ 30 mil. Para esta segunda parte, a Prefeitura não quis divulgar o valor total do que será investido, mas garantiu que a verba já está disponível.

    O painel de Djanira é de valor incalculável e retrata a diversidade de cenas e paisagens brasileiras. Ele foi feito pela artista especialmente para Petrópolis. Djanira é natural de Avaré, cidade do interior de São Paulo, e morreu no Rio de Janeiro, aos 64 anos. Grande parte da sua obra faz parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes, na capital do Estado 

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