Doações são usadas para compra de eletrodomésticos para desabrigados

Em 2011, após a tragédia do Vale do Cuiabá, gestão de Paulo Mustrangi como prefeito, as doações na conta SOS Petrópolis, aberta pela prefeitura, somaram quase R$ 1,9 milhão, dinheiro usado para pagar uma empreiteira por obras de infraestrutura no local apenas no ano seguinte. E a prefeitura foi acionada judicialmente, ação que acabou sendo arquivada quatro dias antes da tragédia deste ano.

Gato escaldado…

E dessa vez foi feito diferente. Mustrangi hoje é vice-prefeito e deve ter dado a dica para que nossos governantes não tivessem dor de cabeça com a justiça. O valor da solidariedade é menor: R$ 295.288,70 até o momento e pelo menos R$ 225 mil já foram usados. Porém, na compra de eletrodomésticos e utensílios de casa para as vítimas das chuvas.  

35 ônibus vendidos

Você confere aqui nas páginas de Cidade da Tribuna que as empresas de ônibus venderam na pandemia 35 ônibus sob a alegação de que o volume de passageiros caiu.  Por força de liminar judicial as empresas continuam operando sem os 100% da frota alegando que a redução de passageiros ainda é de 26%.  Mas, gente… se não tiver ônibus esses 26% vão continuar andando de Uber.  Agora, também ficamos pensando sobre essa venda… foi como sucata, né?

Saia justa

Tava pouco à vontade o presidente da Comdep, Léo França, que gravou vídeo ao lado do secretário estadual de Obras, Marcos Brandi, para mostrar a ‘parceria’ entre estado e município na reconstrução da cidade pós-chuvas. O constrangimento era evidente.

Palácio

E o contrato com a empresa que reforma o Palácio de Cristal, aquele antigo efetuado em 23 de setembro de 2020, ganhou mais 90 dias de prazo para conclusão dia 21 de março. Isso, pela nova empresa porque a anterior abandonou a restauração que foi iniciada em outubro de 2019. Ou seja, há dois anos e meio.  Mas, agora parece que vai, mesmo porque a pressão é grande para estar tudo pronto rápido.

Linha direta

Taí uma questão que um leitor da Tribuna levantou e que pode ser pertinente: a falta de linhas de ônibus Rio-Rua Teresa e Rio-Itaipava.  A pessoa em questão é moradora da capital e escolhe ir a Teresópolis porque na nossa vizinha o ônibus já deixa o consumidor na Feirinha do Alto que é a Rua Teresa  deles.

Passado fica no passado

É, a política é mesmo uma dinâmica. Imaginem que ficou para trás qualquer rusga entre os deputados estaduais Rodrigo Amorim e Marcus Vinícius  ex-Neskau.  Amorim, hoje abrigado no PTB de Neskau  votou contra a soltura do colega que ficou preso quase um ano no âmbito da operação Furna da Onça. E segunda-feira, aqui na cidade, em audiência pública sobre as chuvas, tavam de boas, quase que melhores amigos.  

As coisas mudam

Por isso a gente nem estranhou que o vereador Dudu, foi o único da base do governo Bomtempo – porque ele é da base, né? – que compareceu à audiência e defendeu com veemência o prefeito, mesmo sendo vaiado.

Sigam o mestre

Agora, ficamos abismados com aparato da visita dos deputados. Aqueles carros pretos, cada um no seu, comboio de assessores e tinha até carros da polícia. Nem o governador Claudio Castro faz tanta ostentação quando vem aqui…

R$ 10 milhões para limpeza

Chegou às mãos dos vereadores e deputados um relatório da prefeitura sobre o uso dos R$ 30 milhões doados pela Alerj a Petrópolis. Ficamos encafifados com R$ 10 milhões sendo usados na limpeza com contratação de 1,1 mil trabalhadores pela Comdep.  Não tá escrito, é evidente (mas, só pode, né?) que esteja incluído aí maquinário. Mas se a prefeitura está gastando R$ 10 milhões apenas em limpeza porque o serviço continua devagar nos bairros atingidos pelas chuvas?

Morosidade

A gestão Rubens Bomtempo resolveria boa parte do problema de avaliação junto à população se acelerasse algumas ações como a limpeza mesmo. Tem muita rua desobstruída, mas ainda com as carcaças de imóveis que foram atingidos.

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