• Doações de sangue caem 20% com a pandemia e governo federal lança campanha

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  • 23/03/2021 14:49
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    Com o intuito de incentivar a doação voluntária e regular de sangue, o Governo Federal, através do Ministério da Saúde, realiza nesta terça (23), o dia D da campanha “Meu Sangue Brasileiro”. Até o momento, não houve desabastecimento no país, mas em 2020, por causa da pandemia de Covid-19, o número de doadores caiu cerca de 20%.

    A reposição frequente dos estoques de sangue é necessária para tratar anemias crônicas, cirurgias de urgência, acidentes que causam hemorragias, complicações da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves.

    Em 2021, o objetivo da campanha é melhorar a informação sobre a segurança da doação de sangue durante a pandemia.

    Os hemocentros seguem com as medidas de segurança em relação à Covid-19, para que o doador não tenha qualquer tipo de medo ou receio na hora de fazer a doação. Distanciamento entre as cadeiras, coleta de sangue sem exposição a aglomerações por meio de agendamentos e distanciamento entre as cadeiras, além das condições de higiene e antissepsia adequadas na recepção dos candidatos são algumas das medidas.

    Enquanto dá sequência à campanha de vacinação contra a covid-19, o Ministério da Saúde orienta para que os brasileiros doem sangue no hemocentro mais próximo antes de serem vacinados contra a doença.

    Períodos de restrição

    “A população precisa estar ciente sobre os períodos de restrição para doação de sangue após receber a vacina. Por isso, enfatizamos a importância das pessoas fazerem as doações antes de receberem a vacina. A doação de sangue é segura e não contraindica a vacinação, podendo, inclusive, receber a vacina logo em seguida à doação”, garante o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da
    Saúde, Rodolfo Firmino.

    Segundo dados do ministério, atualmente a taxa de doação de sangue voluntária da população brasileira é de 1,6%, número que está dentro do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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