• Diretora da Petrobras diz que empresa precisa investir em novas fronteiras

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  • 17/jun 15:49
    Por Juliana Garçon / Estadão

    As reservas de petróleo em águas profundas são “ativos extraordinários” da Petrobras, afirmou nesta terça-feira, 17, a diretora executiva de Assuntos Corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti. A executiva também frisou que a petroleira precisa investir em novas fronteiras, sob o risco de precisar importar combustível na próxima década e recuar nas metas de descarbonização.

    “Esse reservas em águas profundas sem dúvida nenhuma é ativo extraordinário e que diferencia também a Petrobras”, disse a diretora, frisando que a petroleira tem “reservas significativas” nessas áreas. “A nossa expertise em exploração de petróleo em águas profundas é uma expertise buscada por todas as grandes empresas petroleiras do mundo”, destacou.

    Coppetti participa do evento “Diálogos para a Construção da Estratégia Brasil 2025-2050”, realizado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), no centro do Rio.

    A executiva ressaltou também que a Petrobras precisa investir em novas fronteiras de exploração. “Precisamos investir em novas fronteiras exploratórias e novos poços. Isso não significa de forma alguma que a gente vai retroceder na nossa meta de ser uma empresa com foco de transição energética justo. Nosso óleo é um dos mais descarbonizados frente aos grandes países produtores de petróleo.”

    Mas, segundo ela, se o Brasil não incorporar novas reservas, terá, a partir da década de 2030, de importar petróleo, o que levaria vulnerabilidade para a balança comercial e prejudicaria as metas de corte de emissões de CO2, já que o produto comprado no exterior não seria descarbonizado como o produzido pela Petrobras.

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