• Diretor da Petrobras diz que Ansa pode voltar a operar até meados de 2025

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 29/abr 14:39
    Por Gabriel Vasconcelos / Estadão

    O diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, disse nesta segunda-feira que a Petrobras deve ter, até junho ou julho, uma decisão final sobre o processo de volta à atividade da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, a Ansa, no Paraná. Segundo o diretor, se tudo correr bem, a unidade vai voltar a funcionar até meados de 2025.

    Em 17 de abril, a estatal informou ao mercado que sua diretoria executiva aprovou a retomada das operações da unidade, o que agora depende de medidas práticas em discussão.

    França falou a jornalistas no seminário “Transição Energética no Mar”, na sede do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o diretor da Petrobras, o projeto de reativação da Ansa está avançado e não deve enfrentar dificuldades.

    Ele disse que ainda é necessário alinhar com o Tribunal Superior do Trabalho o processo de recontratação de funcionários desligados no passado.

    Ele disse, ainda, que a Petrobras terá de fazer novos investimentos para retomar as atividades, mas não especificou o volume desses investimentos.

    A Petrobras, disse ele, também pretende organizar uma licitação voltada à atualização e manutenção da planta, cuja volta à atividade passaria pela verificação de bombas, tubulações, compressores e demais equipamentos.

    Localizada no Paraná, a Ansa está hibernada (jargão da indústria para dizer que estava desativada) desde 2020.

    A unidade possui capacidade de produção de 720 mil toneladas por ano de ureia e 475 mil toneladas por ano de amônia, além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32).

    Últimas