• Direito à cidade na ponta: comunidades debatem políticas públicas

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  • 18/03/2021 16:16
    Por Redação / Tribuna de Petrópolis

    No próximo sábado (20), das 9h às 12h, o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde e o Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz Mata Atlântica, ambos programas da Fiocruz, promoverão um encontro online para discutir o direito à cidade. Um tema amplo e com diversas facetas, que será abordado no contexto de duas comunidades de Petrópolis: Amazonas, no bairro Quitandinha, e Vila Rica, em Pedro do Rio.

    Com o título Direito à cidade: construindo um Plano de Desenvolvimento Urbano Local para Territórios Saudáveis, o encontro reunirá especialistas na temática, representantes de movimentos sociais e também pessoas que exercem papel de liderança nessas comunidades. O evento será transmitido pelo YouTube do Fórum Itaboraí e a programação pode ser encontrada no site da instituição

    Segundo o Diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg, a iniciativa nasce com o propósito de ser um ciclo de encontros para debater o direito à cidade e a sua relação com a saúde, nas perspectivas de diferentes territórios petropolitanos do centro e da periferia. Estes territórios vêm sendo mapeados pelas equipes do Fórum Itaboraí e da Secretaria Municipal de Saúde desde 2017, com a participação de moradores das comunidades envolvidas. Denominado “Diagnóstico Rápido Participativo – DRP”, o trabalho possibilitou um retrato social dos territórios participantes a partir de diferentes visões e, desde então, vem subsidiando projetos e iniciativas de redução das desigualdades e de promoção da saúde nessas comunidades.

    De acordo com Rosenberg, o evento de sábado será uma primeira experiência “com o protagonismo da comunidade reconhecendo suas principais fragilidades e potencialidades, para que, com apoio de assessoramento profissional, possa elaborar projetos de transformação territorial local”, explica o diretor, ressaltando que, se bem sucedidos nessas comunidades, os eventos poderão despertar o interesse em outras de semelhantes condições de fragilidade urbana e social.  

    Para o coordenador do Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz Mata Atlântica, Gilson Antunes, essa é uma oportunidade de ambas as unidades aprofundarem laços de complementariedade e o compartilhamento de aprendizados das experiências que desenvolvem. “Juntas, assumimos a missão explícita ou implícita de reduzir desigualdades sociais como determinantes das iniquidades em saúde e desenvolveremos projetos que respondam a princípios e pressupostos da promoção da saúde, incluindo a necessidade de fortalecimento do SUS e de acesso ao direito à cidade e à moradia digna em territórios vulneráveis”, conclui o coordenador. 

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