• Destino das charretes já é tema de debates

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  • 03/03/2018 11:15

    A data já está marcada, 7 de outubro, mas as regras para a realização do plebiscito sobre o fim ou não das Vitórias (charretes) ainda será publicado e divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Enquanto isso, o tema vem sendo debatido na Câmara Municipal com os vereadores se posicionando e manifestando preocupação com o destino dos cavalos, caso o resultado final seja pelo fim das charretes. 

    Esta preocupação no entanto, não está nos planos dos vereadores Marcio Arruda (PR) e Wanderley Taboada (PTB), que já se manifestaram contrários ao fim das charretes. Para eles é uma atração turística, que atrai muitos turista à cidade, sendo fonte de renda de cerca de 100 famílias. O vereador Arruda lembrou na sessão de quinta-feira, durante discussão sobre o tema, que a vereadora Gilda Beatriz (MDB) foi uma das pessoas responsáveis pelo fim dos “bodinhos” que tinha na Praça da Liberdade. 

    A vereadora confirmou a informação do vereador do PR, afirmando que era necessário, pois não havia nenhuma fiscalização e tinha ainda o risco das crianças contraírem alguma doença. “Não poderia ter um serviço que não era fiscalizado e tinha risco de transmissão de doenças, além da questão de maus tratos aos animais. Tenho certeza que com o plebiscito vamos conseguir retirar os cavalos e substituir por outro tipo de serviço”, comentou a vereadora. 

    Para o vereador Reinaldo Meirelles (PP), autor do projeto de plebiscito, o assunto precisa ser discutido com cautela, frisando que, “querer discutir agora a destinação dos cavalos pode querer antecipar uma decisão, que acontecerá somente no dia sete de outubro”. Meirelles voltou a afirmar que o plebiscito não faz parte da cultura brasileira e por ser uma coisa nova, será preciso respeitar as regras e “evitar induzir a população, pois será ela quem vai decidir sobre o fim ou não do serviço”. 

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