• Desregramento de bondades

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  • 10/05/2017 08:00

    Creio que não há necessidade de ser da área jurídica para possuir bom-senso e lógica em atitudes e medidas legais, principalmente, quando se trata de segurança da coletividade e do bem público. Mas o nosso “ínclito” STF tem dado demonstrações cabais de “desregramento de bondades tendenciosas e rápidas” com relação aos assaltantes dos cofres públicos deste país falido financeira e politicamente, enquanto muitos – cerca de 221 mil em todo o país – talvez muitos inocentes da pena que cumprem e sem perspectiva, aguardam uma solução legal. É o protecionismo de interesses, como foi o caso de Adriana Anselmo.

    O professor Marco Antonio Villa, atualmente o mais ferrenho comentarista político que não mede críticas a toda vergonhosa administração pública e consequente comportamento e declarações descabidas dos políticos é, sem sombra de dúvidas, o cidadão mais bem informado, inerente à sua profissão – professor e historiador – possuindo profundo saber e uma agilidade mental impressionante em ligar fatos, datas, nomes e leis com similares do nosso passado e até do exterior. Portanto, apresenta-se como um comentarista inquestionável e, a tudo que devassa, possui a necessária comprovação, seguindo o velho lema –  “fatos são fatos e inquestionáveis”.

    Seus comentários são abertos e, em determinados momentos, até agressivos quando o fato requer. Como palestrante é calmo e tranquilo e que, pela velocidade de suas palavras e raciocínio, dá a impressão de ter um HD na cabeça, com tudo registrado. E num desses comentários abriu o verbo contra alguns integrantes do STF por “ligações perigosas” com a ala petista da corrupção. Assim sendo, a declaração impostada do min. Gilmar Mendes para justificar sua atitude em liberar alguns dos “assaltantes do erário”, transformou-se em palavras vazias e de retórica, diante do comentário firme do promotor Deltan Dellangnol que, por enquanto, ficou sem contestação – ponto para o jovem promotor, o mesmo que Lula chamou de “moleque sem experiência”.

    Diante de tais fatos, juntando com uma paraneica e imbecil pesquisa de opinião “inócua” sobre as eleições de 2018, com candidatos fictícios, vê-se uma engrenagem formada para colocar o fanfarrão Lula de volta ao poder, manipulando desde já a dita “opinião pública sem opinião” conduzida como cordeiros por essa atuação perniciosa, inconsequente e impatriótica. E, enquanto isto, ninguém de rebela, ninguém reage, ninguém protesta, além de poucos, isoladamente, que possuem um pouco mais de dignidade e do desprezado patriotismo que nunca poderá ser trocado por dinheiro. jrobertogullino@gmail,com

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