• Desmonte no transporte público

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  • 24/05/2019 12:00

    O transporte público de passageiros em Petrópolis já passou por melhores momentos, mas, também, já teve seus momentos difíceis.

    Quando começou o “transporte pirata” na Zona Oeste do Rio de Janeiro, nos anos 90, a coisa foi se expandindo por outras cidades, e Petrópolis não fugiu a regra. Quem não se lembra da vans na Estrada da Saudade? Naquela época, foi feito um ajuste no sistema, que dura até os dias de hoje, mas, infelizmente, parece que estamos caminhando para a desordem outra vez.

    Não existe almoço de graça e, no transporte público de passageiros, não poderia ser diferente, só que, após duro trabalho de muita gente, se chegou a uma organização e a uma planilha, que precisam de correções, para expurgar intervenções politiqueiras no sistema. Senão, vejamos:

    100% dos alunos da rede pública têm gratuidade, idem para os idosos, igual para os portadores de deficiência, segue para os doentes crônicos e seus acompanhantes e outros. Quem paga por tudo isso? É o passageiro /empregador/ autônomo, que banca todo o sistema.

    Hoje, a cada dia, tem menos passageiros pagantes no sistema. Todo mundo em Petrópolis sente-se no direito de transportar e cobrar pelo preço da passagem, tem gente fazendo lotação com mais do que a lotação permitida para o veículo, e assim, vai drenando ainda mais o sistema.

    Se medidas enérgicas, como dar autorização para a prisão em flagrante de quem transporta e cobra sem regulamentação ou autorização pública, dentro de pouco tempo, não haverá mais gratuidade para aqueles que hoje a têm, porque o sistema não suportará. Simples assim. E uma pergunta fica para o prefeito: quem vai transportá-los?

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