• Desemprego sobe e rendimento do trabalhador cai

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  • 30/07/2016 10:19

    O desemprego no país atingiu, em média, 11,3% no segundo trimestre de 2016, a maior taxa já registrada pela pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que começou a ser feita em 2012. Na comparação com o mesmo período de 2015 (8,3%), o quadro também foi de acréscimo (3,0 pontos percentuais).  

    O rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro também caiu 4,2% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo os dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad), divulgados hoje (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – o rendimento ficou em R$ 1.972 no trimestre encerrado em junho deste ano.

    A população desocupada (11,6 milhões de pessoas) cresceu 4,5 % em relação ao observado entre janeiro e março (11,1 milhões de pessoas), um acréscimo de 497 mil pessoas na procura por emprego. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 38,7%, um aumento de cerca de 3,2 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.

    Já a população ocupada (90,8 milhões de pessoas) ficou estável, quando comparada com o trimestre de janeiro a março de 2016. Em comparação com igual trimestre de 2015, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, houve queda de 1,5%, uma redução de 1,4 milhão de pessoas entre os ocupados.

    O número de empregados com carteira assinada (34,4 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre de janeiro a março de 2016. Frente ao trimestre de abril a junho de 2015, houve queda de 4,1%, o que representou a perda de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas nessa condição.

    O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.972) caiu 1,5% frente ao trimestre de janeiro a março de 2016 (R$ 2.002) e de 4,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.058).

    A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 174,6 bilhões) caiu 1,1% em relação ao trimestre de janeiro a março de 2016, e 4,9% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

    O indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em junho de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em abril/2016, maio/2016 e junho/2016. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em maio e junho, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis.

    No trimestre móvel encerrado em junho de 2016, havia cerca de 11,6 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente representou aumento de 4,5% (497 mil pessoas) frente ao trimestre de janeiro a março de 2016, quando essa população havia sido estimada em 11,1 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 38,7%, significando um aumento de cerca de 3,2 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.

    O contingente de ocupados foi estimado em 90,8 milhões no trimestre de abril a junho de 2016. Essa estimativa representou estabilidade, quando comparada com o trimestre de janeiro a março de 2016 (apesar de ter havido um crescimento de 159 mil pessoas neste contingente, não foi estatisticamente significativa). Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, foi registrada queda de 1,5%, representando redução de 1,4 milhão de pessoas entre os ocupados.

    O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, estimado em 34,4 milhões de pessoas, ficou estável na comparação com trimestre de janeiro a março. Contudo, frente ao trimestre de abril a junho de 2015 houve queda de 4,1%, o que representou a perda de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas nessa condição.

    A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,1 milhões) cresceu 3,7% em relação a janeiro a março de 2016, mas se manteve estável frente ao mesmo período do ano anterior.

    O número de trabalhadores domésticos (6,2 milhões) ficou estável em relação ao trimestre encerrado em março de 2016, mas cresceu 3,7% frente ao mesmo período do ano anterior, representando expansão de 224 mil pessoas nesta forma de inserção.

    O contingente de empregados no setor público (11,3 milhões) cresceu 3,0% (324 mil pessoas) em relação ao trimestre de janeiro a março de 2016. Frente ao mesmo período do ano anterior, não houve variação estatisticamente significativa.

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