• Desembargador João Francisco

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  • 23/09/2016 12:00

    O ilustre desembargador João Francisco faleceu em dezesseis de julho de dois mil e oito, portanto, há oito anos, um mês e vinte e três dias. Descansou no senhor sob os acordes angelicais e o manto de Maria Doce Mãe. Tenho convicção de que está a desfrutar o convívio dos eleitos do Sagrado Livro Celestial e nele também inclui Santa Teresa de Calcutá em memorável cerimônia de canonização no domingo dia quatro do mês em curso realizada no Vaticano e presidida por SS. Papa Francisco. 

    Que intercedam por nós que estamos a cumprir nossa missão terrena. E lá da mansão celeste junto aos demais convivas estejam nossos amados pais e parentes, amigos e puros de coração alvejados pela infinita piedade Divina. Por isso hoje elevo os meus pensamentos na fidelidade de amigo, pupilo, admirador imbuído da consideração filial para dizer: Obrigado Senhor por ter ornado vosso servo João Francisco de uma vida reta, íntegra, serena, firme e virtuosa, em cuja trajetória terrena cumpriu fielmente vossos mandamentos, sobretudo, amando-Vos sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Em suas mais de oito décadas de existência legou-nos inúmeros exemplos como modelar esposo, pai, avô, bisavô e amigo. 

    Nas searas profissionais deixou impresso no coração dos incontáveis ex-alunos, coletividade e admiradores o notável saber, o senso de justiça e da verdade, revelando-os a tantos quantos a procuravam tendo sempre presente em sua alma as palavras do Apóstolo João insculpidas no capítulo 8, versículos 31-32 que diz “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João Francisco escreveu livros, plantou árvores e quando abraçou a política esteve sempre voltado às obras sociais e comunitárias, por isso pensador, humanista, historiador e filósofo dos maiores, dos melhores a ornar as Instituições Culturais da Imperial Cidade de Petrópolis e os céus brasileiros. Mercê de Deus, em reconhecimento a seus méritos alçou voo à magistratura galgada a mais alta Côrte de nosso Estado e nela desempenhou com honradez e brilhantismo importantes missões constituindo-se Ministro Plenipotenciário em prol do Direito e da justiça.

      O Desembargador João Francisco sempre se manteve implacável com o erro, mas sempre benevolente e compreensivo se seu semelhante errasse. João Francisco nas horas que tomado da fragilidade, natural da criatura humana, buscou incessantemente o amparo do Pai Supremo, fonte de graça e de vida eterna, não se permitindo esmorecer nunca. João Francisco e queridos Familiares, aos domingos conosco rezavam e participavam da Sagrada Eucaristia, entregando nas mãos do Pai Criador, do Filho Redentor e do Espírito Santificador o coração, à vontade, a liberdade e o entendimento, porque tinha convicção de que constituía-se uma centelha de amor Divino. 

    O amado filho João compareceu a Vossa Augusta presença para prestar suas contas e, tendo sido servo fiel da doce Mãe dos Céus Maria Santíssima, foi alvo de Vossa clemência juntando-se a seus entes queridos e demais eleitos do Cânon Celestial. Vosso filho e Servo João, que julgou como homem e exímio Magistrado nos tribunais terrenos recebeu Vossa sentença absolutória e misericordiosa como Deus e Senhor.


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