• Derrick Rose, MVP mais jovem da NBA, se aposenta do basquete aos 35 anos

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 26/set 11:35
    Por Estadão

    MVP mais jovem da NBA, Derrick Rose, ex-Chicago Bulls, New York Knicks, Memphis Grizzlies, entre outros, anunciou sua aposentadoria das quadras nesta quinta-feira, 26. Aos 35 anos, Rose estava sem time após ser cortado nesta semana pelos Grizzlies. Em 16 temporadas na liga, defendeu seis franquias ao longo de sua carreira.

    Rose revelou sua decisão por meio de uma postagem em seu Instagram. Além disso, colocou anúncios em jornais locais das seis cidades da NBA em que jogou: Chicago, Nova York, Cleveland, Minneapolis, Detroit e Memphis. O jogador foi selecionado pelos Bulls no Draft de 2008, com a primeira escolha geral; três anos depois, em 2011, conquistou o prêmio de Jogador Mais Valioso (MVP, na sigla em inglês) aos 22 anos.

    Em 2011, Rose foi titular nas 81 partidas dos Bulls na temporada regular, e terminou com uma média de 25 pontos por jogo. No ano em que entrou na liga, em 2009, foi eleito o calouro do ano. Ele encerra a carreira sem um título da NBA, mas com três aparições no jogo das estrelas.

    “O próximo capítulo é sobre perseguir meus sonhos e compartilhar meu crescimento. Acredito que o verdadeiro sucesso vem de se tornar quem você foi criado para ser, e quero mostrar ao mundo quem eu sou além do basquete. Seja bom ou ruim, todo mundo tem uma história de ‘e se’ em sua vida. Mesmo se pudesse, não mudaria nada na minha vida, porque foi isso que me ajudou a encontrar a verdadeira alegria”, afirmou o ex-jogador, em comunicado enviado ao The Athletic.

    Nas sete temporadas que defendeu o Chicago Bulls, Rose teve uma média de 19,7 pontos, 6,2 assistências e 3,7 rebotes por jogo. Ele deixou a franquia em 2016, rumo ao New York Knicks. Desde então, teve bons momentos no Minnesota Timberwolves e Detroit Pistons, mas viveu uma temporada apagada em Memphis, antes de decidir encerrar a carreira.

    JULGAMENTO DE ABUSO SEXUAL

    A saída de Chicago e a acusação de estupro, feita por sua ex-namorada foi um capítulo polêmico na vida do jogador. Em 2016, o júri, composto por oito membros o considerou inocente. Ela acusava o atleta e seus dois amigos de terem se aproveitado de sua vulnerabilidade, após a ingestão de drogas e álcool, para forçá-la a ter relações sexuais em agosto de 2013. O júri, no entanto, considerou que não houve provas suficientes para condenar os três homens em questão.

    Nenhum dos dois lados negou que tenha havido a relação sexual entre os quatro envolvidos. A defesa de Rose, no entanto, argumentou que o ato foi consentido e acusou a ex-namorada de ter mentido e tentado apelar para o lado emocional dos jurados para tentar ficar com parte da fortuna do jogador.

    Últimas