Delegacias da Polícia Civil em Petrópolis montam força tarefa para dar agilidade nas investigações dos crimes
As polícias civis da 105ª DP (Retiro) e 106ªDP (Itaipava) estão fazendo um trabalho integrado para agilizar e dar mais efetividade às investigações dos crimes na cidade. Segundo o delegado titular da 106ª DP, Ney Loureiro, foi montado um novo manual de estratégia de investigação pautada nas mudanças feitas pelo novo secretário de segurança do Governo do Estado, o delegado Alan Turnowski, que integra também outras delegacias e inteligências da Polícia Civil. Essa força tarefa foi fundamental para a identificação e captura do autor do assassinato da advogada Patrícia Sá Fortes.
O novo manual se chama “Inteligência, investigação e ação”, e funciona como um tripé que é aplicado em todas as delegacias do estado. “Eu e o delegado titular da 105ª DP, João Valentin, estamos fazendo reuniões e estamos identificando os problemas e onde podemos atacar para atuar. Esse (o desaparecimento da Patrícia), já é um dos pontos que estávamos de olho. As pessoas sobem do Rio para fazer ganhos aqui. E encaixou na força tarefa da 105º DP e 106º DP que estamos trabalhando na parte de inteligência”, disse o delegado.
Nas investigações a Polícia Civil faz o cruzamento de algumas informações como: registros em câmeras de segurança e monitoramento, passagem por pedágios, e se foi feita alguma transação bancária. “A inteligência utiliza dessa documentação para depois efetivamente partir para ação”, explica.
O desaparecimento de Patrícia aconteceu no último dia 22 de janeiro, após sair de uma festa no Jardim Americano, às 00h30. E em menos de 48h, o corpo de Patrícia foi encontrado. O autor do crime foi identificado e já se encontra preso. Nesta operação as delegacias de Petrópolis contaram ainda com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) para auxiliaram nas buscas dentro da comunidade do Arará, próximo à Benfica, no Rio de Janeiro, onde o autor do crime foi localizado.