• Defesa Civil utiliza drone em ação preventiva no Alcobacinha

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  • 12/07/2018 16:05

    A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias continua trabalhando em conjunto com os órgãos ambientais no monitoramento das áreas vulneráveis aos incêndios florestais na cidade. Nesta quarta-feira (11), a pedido da brigada do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), foi realizado o sobrevoo com o drone no Alcobacinha. As imagens geradas pelo equipamento serão disponibilizadas aos brigadistas do Parnaso, que fazem o mapeamento e os estudos necessários da região. A ação faz parte do eixo operacional do Plano Inverno de Petrópolis 2018, organizado pela prefeitura, que busca reduzir o número de casos de incêndios florestais na cidade, além de estabelecer um plano de ação para agilizar a resposta às ocorrências.

    Desta maneira, a Defesa Civil encerra o calendário de operações preventivas aos incêndios florestais com o auxílio do equipamento. O trabalho também foi realizado em Araras, Secretário, Brejal, Bonfim e Caxambu. Apesar disso, a ferramenta permanece disponível para os órgãos ambientais e para o Corpo de Bombeiros em caso de incêndios florestais. O sobrevoo com o drone permite que os brigadistas e militares tenham acesso aos detalhes nas regiões de mata fechada.

    “Seguimos à disposição, não apenas com o drone, mas também com a nossa brigada de combate aos incêndios florestais. O trabalho antecipado e organizado busca reduzir o número de ocorrências deste tipo na cidade. Esperamos conseguir bons resultados com as ações em conjunto”, explica o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz.

    Em 2014, um incêndio florestal de grande proporção consumiu 1.840 hectares da área do Parque Nacional, o equivalente a 9,2% de toda a unidade de conservação. Segundo dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), essa foi a maior queimada registrada desde a criação da unidade, em 1939. A pedido da brigada operacional do parque, a Defesa Civil sobrevoou o drone em três regiões: Bonfim, Caxambu e Alcobacinha. 

    “As queimadas são comuns no Caxambu e atingem também o Alcobacinha, por causa do grande número de agricultores dessa região. No mesmo dia em que realizamos a operação no Bonfim, solicitamos o sobrevoo também nessas áreas, que são de grande preocupação nossa. O trabalho antecipado é importante, permitindo que a gente faça um histórico de imagens”, explica Gabriel Cattan, Analista Ambiental do Parnaso, elogiando a parceria com a Defesa Civil.

    Dados do 15° Grupamento de Bombeiro Militar comprovaram a eficácia do trabalho antecipado realizado na cidade, que começou no ano passado: foram registrados 116 casos de fogo em vegetação contra 258 em 2016. O trabalho preventivo estabelece ações de resposta para agilizar o atendimento às ocorrências e minimizar os efeitos das queimadas.

    “Com o trabalho em conjunto, podemos estudar os locais e ver, antecipadamente, como devemos atuar para combater um incêndio que venha atingir uma área de difícil acesso. Estes estudos são importantíssimos e vêm a contribuir demais com os nossos planos, que já obtiveram resultados excepcionais no ano passado”, destaca Paulo Renato.

    Além do trabalho operacional antecipado e de resposta, estão sendo realizadas ações dentro do eixo humanitário do Plano Inverno 2018 de Petrópolis, em conjunto com a Secretaria de Assistência Social (SAS). A primeira delas foi uma campanha de doação de sangue, realizada no dia 5 de junho, em apoio ao banco que fica no Hospital Santa Teresa. Além disso, permanece a campanha de arrecadação de agasalhos e cobertores. Uma barraca está montada na Praça Dom Pedro e segue até a próxima sexta-feira, dia 13 de julho, mesma data em que acontece uma Festa Julina solidária na sede da Defesa Civil encerrando as doações.


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