• Defesa Civil quer contratar até 90 profissionais temporários

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  • 06/fev 04:06

    E a prefeitura resolveu mesmo que a solução para a mão de obra no funcionalismo público é a terceirização. A bola da vez é a Secretaria de Defesa Civil, que anunciou que pretende abrir um registro de preços para eventual contratação de uma empresa que forneça, por demanda, até 90 profissionais.  A maior parte das vagas – 60 – é para agente de Defesa Civil, com exigência de ensino médio. Mas há vagas para geólogos (10), engenheiro civil (10) e assistente administrativo (5). Chama a atenção também as cinco vagas para consultor, mas consultor de quê? O termo de referência não fala o que os consultores vão fazer.

    Agentes sem experiência

    Esse aviso de intenção de contratar foi publicado pela prefeitura agora no dia 02, auge do verão. Não era para ter sido feito antes, e já estar na bala da agulha se a gente tivesse algum emergencial neste período de chuvas? Outro fato que nos chama a atenção é que para o cargo de agente de defesa civil a ‘experiência prévia em situações de emergências e desastres será um diferencial’, como diz o termo de referência. Mas, gente… Contratar sem experiência para desastres? Numa situação dessas dá tempo de treinar as pessoas?

    Contagem

    E Petrópolis está há 271 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    O grupo de pagode que projetou Petrópolis no mundo do samba é a atração da ‘Deguste Especial de Carnaval’ neste sábado, às 20h, na Praça da Águia. E a programação de Carnaval da feira da cerveja artesanal segue até terça com muito samba.

    Mais transparência 1

    Acompanhar as contas públicas pode ficar mais fácil para o cidadão. Tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei 2414/23, que obriga órgãos da administração pública a divulgar, independentemente de solicitação, informações sobre o uso de recursos públicos pela instituição. O texto altera a Lei de Acesso à Informação (LAI).

    Mais transparência 2

    As informações, segundo o projeto, deverão ser divulgadas de forma compreensível, interconectada e estruturada, a fim de permitir que qualquer cidadão possa compreender o uso dos recursos da origem ao pagamento final. Hoje, é uma luta até para a imprensa que não consegue, mesmo via LAI, dados que deveriam ser públicos, com facilidade. Tanto que a ONG Transparência Brasil denunciou a prefeitura ao Ministério Público estadual apontando que a prefeitura descumpre sistematicamente a LAI.

    Petrópolis e o Mountain Bike

    A Liga Brasileira de Esportes de Montanha, World Trail Races (WTR), anunciou o seu aguardado calendário e inovações para a temporada de 2024, após um ano recorde em 2023. Petrópolis, mais uma vez, é a escolhida para sediar a última etapa do circuito, organizado pela 213 Sports e Speed Eventos Esportivos, com inscrições já abertas. Destaque também para a etapa Serra do Mar, classificada como WTR 10 mil no Ranking de Trail Run e Mountain Bike. A Arena WTR, situada no coração do Vale das Videiras, promete oferecer entretenimento com shows, food park, loja oficial, área infantil, massagem gratuita, crioterapia e outras atrações para o período da prova que a gente sedia, dias 23 e 24 de novembro.

    Mountain Bike: esporte com crescimento potencial em Petrópolis com forte influencia no turismo, terá prova do calendário nacional em nossa cidade. Foto de Felipe Almeida.

    Obra desde 2011

    No mesmo final de semana que o governo estadual anunciou que abriu chamamento público para construir 224 unidades habitacionais em Petrópolis (140 na Mosela e 84 em Benfica), a prefeitura entregou 24 apartamentos lá no condomínio da Posse. Somando tudo, são 248 unidades para 70.070 pessoas que é a quantidade de gente que o governo federal trabalha oficialmente como morando em áreas de risco na cidade.  Com essas casas da prefeitura e estado se tira do perigo total de 0,35% da população em áreas de risco na cidade.

    Vergonha alheia

    Em ambas as esferas era melhor fazer na moita e nem anunciar porque dá um vergonha danada. No caso das casas da Posse, Bomtempo disse em suas redes sociais que estava paralisado desde 2017, jogando pra Bernardo Rossi. É uma meia verdade, afinal, o conjunto iniciou obras em 2011, metade do estado, metade da prefeitura, atravessando assim o governo do Mustrangi e o de Bomtempo também, além de Rossi e Hingo. São um total de 144 apartamentos, 72 do Estado e 72 da Prefeitura e o condomínio nem foi idealizado para os desabrigados das chuvas de 2011, não. Ele foi destinado a quem perdeu as casas em um temporal que assolou a Posse em 2008. São 15 anos de espera. Era melhor ter entregue as chaves às pessoas sem solenidade como a feita no sábado…

    Faz na moita que é melhor

    No caso do governo do Estado, Cláudio Castro anunciou que cadastrou 213 projetos no Novo PAC do governo federal. Desse total, 84 ações são para prevenção a desastres naturais, somando R$ 6,9 bilhões para essas intervenções. Para Petrópolis são essas 224 unidades habitacionais e, parece (porque ninguém consegue acesso) algo para inundações, total de quatro projetinhos.  Sendo que os terrenos de Benfica e Mosela são ventilados pelo governo do estado desde 2011. Era melhor ficar quieto e entregar discreto quando estiver pronto.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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