• Damaso: Impacto do Open Finance, diferente do Pix, é difícil de mensurar

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  • 04/abr 19:52
    Por Marianna Gualter e Aramis Merki II / Estadão

    O diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso, afirmou há pouco que o impacto do Open Finance, diferente do Pix, é difícil de mensurar.

    “Ainda não fizemos uma avaliação em termos de volume de operações de crédito, mas observamos uma melhor entrega de valor para o cliente”, ponderou. “O grande desafio em termos do Open Finance é que ele fica escondido”, disse Damaso.

    O diretor aventou que é possível que o BC pense, no futuro, em como exigir algum retorno nessa linha das instituições, mas que ele não existe no momento. “Daqui cinco a dez anos, muita coisa vai mudar no sistema financeiro em prol do consumidor e muito será por causa do Open Finance, mas ele não vai dar a cara que aquilo foi fruto dele.”

    Mercado do Banking as a Service (BaaS) já é fato, está em várias etapas consolidado

    Damaso afirmou que o mercado do Banking-as-a-Service (BaaS) já é um fato e está em várias etapas consolidado. O BaaS é uma relação de parcerias entre instituições financeiras e não-financeiras para a oferta de produtos e serviços financeiros

    “Não estamos falando de abrir portas, estamos falando de algo que é importante trazer pela regulação, para a sinergia dos participantes crescer com mais segurança”, disse em painel do Uqbar Experience 2024.

    Damaso defendeu que o estabelecimento de regras muitas vezes é benéfico para as próprias instituições financeiras, ajudando-as a lidar com diversos riscos, como de imagem, crédito e operacional.

    O diretor do BC participou de painel no Uqbar Experience 2024.

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