Cruz Vermelha pede anulação da licitação que contratou consórcio para gerir unidades
A Cruz Vermelha Brasileira do Estado do Rio de Janeiro pediu à 4ª Vara Cível de Petrópolis a anulação da licitação que levou à contratação do Consórcio Saúde Legal, pela Prefeitura, para administrar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) do Centro e Cascatinha. O pregão aconteceu no dia 18 de agosto e teve como vencedor o Consórcio Saúde Legal.
"Essa ação anulatória é de terça-feira e agora chegou a mim. Vou analisar e me manifestar sobre esse pedido feito pela Cruz Vermelha", disse o juiz da 4ª Vara Cível, Jorge Luiz Martins. Entre as alegações da entidade está o baixo valor oferecido pelo Consórcio Saúde Legal para administrar as duas unidades (R$ 26.155 milhões), que seria insuficiente para prestar os serviços contgratados, além de problemas com a documentação apresentada pelo consórcio.
A licitação durou mais de sete horas e contou com 208 rodadas. Além do Consórcio Saúde Legal, a Cruz Vermelha Brasileira e o Consórcio Saúde Imperial também participaram do pregão. O Saúde Legal fez um lance inicial de R$ 44 milhões e para vencer a licitação baixou o preço, chegando ao valor ofertado de pouco mais de R$ 26 milhões. A Cruz Vermelha teve como proposta final o valor de R$ 28 milhões e o Consórcio Saúde Imperial ofereceu R$ 26.160 milhões.
Ainda de acordo com o juiz, a Cruz Vermelha também entrou com um pedido de execução de uma dívida que a Prefeitura teria com a entidade. A direção da Cruz Vermelha não quis comentar as ações.