Crise no transporte: frota encolheu 13% em 7 anos
Em 2016, Petrópolis tinha 398 ônibus em circulação para atender a 241 linhas. Hoje, esse número de veículos rodando é 13% menor e inclui aí a supressão de 35 veículos que a prefeitura autorizou as empresas a venderem na pandemia. Até o dia do incêndio eram 345 e agora são 297. Por enquanto as empresas colocaram 22 em circulação para substituir os incendiados. O sucateamento da frota e o barateamento das motos como alternativa de transporte são motivos para o encolhimento do sistema. Depois, nos últimos três anos com advento de carros por aplicativo, quem pode deixou de usar os coletivos. Uma tarifa de quase R$ 5 também é um dos motivos para se optar por outro modelo de transporte. Tem ainda a lotada e agora o mototáxi que prolifera em muitas comunidades mesmo sem regulamentação.
Indícios de crime
E a polícia começou a ouvir testemunhas do incêndio na garagem da Petro Ita e Cascatinha que destruiu 48 ônibus. Serão fundamentais aí o funcionário que se feriu ao fugir do fogo e os vizinhos que, inclusive, ajudaram a combater as chamas. Tanto as empresas quanto a prefeitura falaram em indícios de crime. Mas, até agora, não expuseram quais seriam esses indícios, além de três focos simultâneos de chamas.
A conta não fecha
Entre as exigências que a prefeitura fez às empresas de ônibus para normalizar o transporte depois do incêndio de terça, na garagem da Petro Ita e Cascatinha, constam 22 veículos substitutos aos incendiados entrando até hoje em circulação. Mas, péra! Que conta é essa? Se foram 48 em operação incendiados (fora outros 26 que estavam fora do circuito) ainda faltam 19 para a ‘normalidade’. No caso, a normalidade era aquele anormal que o povo já tava vivendo…
Como assim?
Ainda sobre o incêndio na garagem dos ônibus, logo na primeira nota oficial, a prefeitura disse que “autorizava o Setranspetro a buscar todos os meios para garantir transporte”. Mas, desde quando o Sindicato das Empresas de Ônibus de Petrópolis é permissionário do transporte público? Porque as permissionárias são as empresas e não o sindicato que as representa…
Atletas paralímpicos
A terceira edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa 2023 vai contar com 220 alunos da nossa rede municipal. O evento acontece no dia 20, na sede do 32ª Batalhão de Infantaria Leve – Batalhão Dom Pedro II. O Festival, iniciativa da Caixa Econômica Federal e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com apoio da Prefeitura, é realizado 120 pontos no país.
Que diferença!
Longe de a gente botar mais pilha onde já tá uma lenha – em chamas – mas vocês repararam como esses ônibus da Master, que é do mesmo grupo da Petro Ita e Cascatinha e que opera em São João do Meriti, que vieram substituir os incendiados não são lá essas coisas, mas tão muito, mas muito mais conservados (pelo menos a lataria) do que os que circulavam aqui antes de queimar? Tirando aquele que quebrou e teve que ser rebocado…
Será?
E teve uma ‘movimentação’ na antiga agência do Banco do Brasil na esquina da Imperador com a Alencar Lima. Pelo menos ontem de manhã quatro pessoas estavam no interior do imóvel tirando fotos com a pouca luz que entrava pela porta aberta. Será que dessa vez vai ter mesmo a reforma do espaço? Ele foi comprado pela iniciativa privada em 2018 quando foram colocados no local tapumes atravancando as calçadas e telas de proteção que permanecem até hoje. Mas isso foi seis anos depois de a agência ter sido desativada…
Notificação
A gente lembra que em agosto do ano passado a prefeitura falou grosso e notificou o proprietário do prédio dando prazo de de 72 horas para a remoção dos andaimes das calçadas e que a obra de restauração seja realizada. Não meteu nenhum medo porque deu em… nada.
Orçamento 2024
Fica aberto até o dia 19, prazo para apresentação de emendas ao orçamento de 2024 da prefeitura. No dia 22 a Câmara fará audiência pública para a defesa das propostas de emendas.
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