As reclamações sobre a deficiência na coleta de lixo continuam. Nesta segunda-feira (02), moradores da Comunidade do Gulf e do Morin relataram os problemas nas localidades, com lixeiras lotadas. Nos últimos dias, também houve relatos de acúmulo de resíduos em Itaipava.
Em meio à crise, os novos contratos para a realização do serviço continuam uma incógnita. Em julho, a Comdep realizou uma renovação dos acordos emergenciais por mais 30 dias, até a primeira quinzena de agosto. Porém, até a tarde desta segunda, ainda não constava no site da companhia se foram firmados outros contratos após esta data.
As licitações tentadas também continuam paralisadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). No caso dos resíduos urbanos, a Corte de Contas atendeu a diversas representações de empresas. Já em relação ao certame para escolher a nova empresa responsável pela coleta, transbordo e destinação final de lixo hospitalar, o TCE apontou que as correções necessárias não foram realizadas.
O assunto foi tema de discussões na Câmara de Vereadores. A Comdep admitiu, na ocasião, que a falta do transbordo prejudicou a coleta, uma vez que os caminhões precisaram fazer uma viagem mais longa até o aterro sanitário de Três Rios.
Caso se confirme um novo contrato emergencial firmado em agosto, será o quarto, em um intervalo de pouco mais de um ano. Os acordos emergenciais começaram em julho de 2023 e, após um imbróglio judicial, foram feitos novos em janeiro deste ano, renovados em julho.
Procurada, a Comdep, novamente, não respondeu.