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  • 17/set 04:17

    Uma coisa intriga os Partisans: se não está mais sendo usado o transbordo de lixo na BR-040 – que é o único da cidade e particular, portanto, depende de contrato e pagamento – como a prefeitura está mandando as 300 toneladas diárias de lixo que recolhe na cidade para Três Rios, onde fica o aterro contratado por nossa cidade? Antes, com o transbordo funcionava assim: os caminhões compactadores recolhiam o lixo nos bairros e levavam para esse espaço, na altura da Fazenda Inglesa. De lá, o lixo era colocado em carretas e transportado para a cidade vizinha, otimizando a operação e reduzindo custos e viagens. Sem o transbordo operando, cada caminhão coletor/compactador sai do bairro onde estiver terminando a operação (ou quando a capacidade de armazenamento estiver cheia) e vai até Três Rios? Todos os 23 caminhões fazem essa viagem todos os dias?

    Será que é por isso?

    A deficiência na coleta em várias localidades é nítida (vejam as fotos de Itaipava, cheia de turistas por conta da Oktoberfest). Será que essa deficiência é por causa desse “novo modelo” de operação? Se os vereadores não tivessem tão ocupados com suas campanhas à reeleição (todos os 15 são candidatos), podiam verificar isso, né?

    E tem lixo por todos os lados em vários locais: a coleta reduziu a frequência, as caçambas não dão conta e as calçadas ficam tomadas de sujeira. Esse sequência é de Itaipava.

    Inércia

    A prefeitura só se mexeu depois que o Ministério Público estadual instaurou um procedimento na sexta-feira sobre os incêndios florestais em Petrópolis. O Plano Inverno, que tem um programa de contingenciamento em casos de seca e queimada, só foi acionado no sábado, ainda que os incêndios estivessem acontecendo em três pontos de maior volume – Caxambu, Morin e Secretário – desde a quarta-feira.

    Até isso

    Tá faltando água na cidade, os mananciais estão baixíssimos e a concessionária Águas do Imperador está fazendo operações com carros-pipa nas madrugadas. Mas, nem assim, a Águas do Imperador se tocou que deveria divulgar a situação à população, não apenas porque é prestadora de serviço e nós, os clientes, temos o direito de saber, mas também porque seria uma forma de incentivar as pessoas a economizar. Foi preciso que o Ministério Público determinasse isso.

    Nova técnica

    Já o governo do estado, por meio do Inea, passou a sobrevoar as áreas que começaram a queimar na quarta-feira, dois dias depois. Aí foi aquele show de helicópteros pra lá e pra cá. Não apenas os que trabalhavam, mas também os que levavam autoridades para sobrevoar as áreas afetadas. Talvez seja uma nova técnica de apagar incêndio com as hélices das aeronaves.

    Reza

    Só nos restou rezar, e os lá de cima acertaram no nosso pedido: “tem que chover, mas não muito forte. Precisa ser na medida”, pedimos. E assim foi na tarde de ontem. Agora é saber se deu certo ou se precisa de mais reza.

    Vamos combinar

    Já deixa acertado que, se tiver debate de prefeitáveis em Petrópolis, fica todo mundo de pé e não coloca cadeiras.

    R$ 19,6 milhões para a Educação

    De uma só tacada, somente agora em setembro, o prefeito Rubens Bomtempo remanejou R$ 19,6 milhões do orçamento para a Educação, boa parte de recursos oriundos do governo federal. A verba vai ser usada no ensino fundamental, alimentação e transporte escolar. Será rotineiro ou tem a ver com os resultados – abaixo das metas – do Ideb em Petrópolis? Parte dos recursos – R$ 550 mil – vem de emenda do ex-deputado federal Jones Moura, do PSD do Rio. Foram apresentadas em 2022, mas só chegaram agora.

    Como assim?

    Nesse remanejamento, Bomtempo tirou R$ 5,2 milhões da rubrica de “contenção de encostas” e colocou na Educação. Claro que precisa, mas são necessários os dois juntos, ao mesmo tempo. Se os vereadores não estivessem em campanha – todos os 15 são candidatos – algum poderia olhar isso, né?

    Denilson Cardoso de Araújo lança seu novo livro, “A Saga de Mildred- e outras histórias de superação”,  dia 28, às 16h, na Livraria Nobel, no Centro. A obra é composta por contos baseados em experiências pessoais do autor e suas vivências como cronista, poeta e militante social.

    Contagem

    Petrópolis está há 1 ano e 127 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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