
Cresce o número de idosos nas academias
Dados da ACAD (Associação Brasileira das Academias), de cada 100 alunos matriculados em 2002 cinco eram idosos. Em 2030 serão quarenta e dois. Com isso urge a necessidade da cada vez mais profissionais estarem preparados para atender essa população que vai para a academia para “malhar” de verdade.
Assim como qualquer aluno (a) matriculado (a) é necessário fazer uma avaliação funcional. No idoso é preciso cuidados mais detalhados, porque as doenças não transmissíveis como hipertensão, diabetes, colesterolemia, sarcopenia são mais comuns nessa faixa etária. Além disso, o equilíbrio e a coordenação motora podem estar comprometidas. Sendo assim, o foco para essa população deve ser atividade aeróbia, força, flexibilidade, coordenação motora e equilíbrio. Os estudos atuais têm dado ênfase à musculação que é a atividade que rapidamente devolve a independência do idoso, melhora a pressão arterial, o perfil lipídico, previne a osteoporose e baixa a glicemia, (Simão 2004).
Os benefício não param por aí. Há uma significativa melhora nas atividades funcionais e tarefas do cotidiano podendo fazer tudo em casa sem dificuldade de subir e descer escadas nem ter que contratar jardineiro, faxineiro, eletricista e tudo mais (Sartori; Junior, 2013). Apesar desses cuidados, vale lembrar que idosos (as) resistem treinamentos mais severos desde que profissionalmente bem orientados. É um nicho de mercado crescente e fiel. Idosos não são de porcelana e não querem morrer.
**Literatura Sugerida: Garcia, Lucas Xavier et al. Benefício do Treinamento Resistido para idosos. Revista Científica Online (2020).