• Creche do Atílio Marotti está fechada desde dezembro

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 14/05/2016 10:30

    O Centro de Educação Infantil Irma Dulce, localizado no bairro Atílio Marotti, está fechado para obras desde dezembro do ano passado. Antes de começarem as férias, foi avisado que no período de recesso a escola passaria por intervenções para manutenção no telhado e no restante da estrutura. No entanto, até hoje a obra não começou e os alunos foram transferidos para o CEI Olívia Machado, no Retiro. O prédio que está abandonado  preocupa os moradores. 

    A vizinhança teme que o local se torne um ponto de encontro para usuários e traficantes de drogas. Segundo Sílvio José de Oliveira, que mora no bairro, há sinais de arrombamento na creche. “Acho que tem gente entrando lá”. Além disso, a falta de capina do local já quase causou um acidente. “Uma cobra já veio para dentro da minha casa e por pouco não mordeu no pé da minha neta”, disse Tânia Melo, que mora ao lado da creche. 

    Ana Maria Francisco toma conta de duas crianças e contou que há ainda caixas d'água destampadas no prédio. “Tem focos de dengue e a creche está aberta, se não fizerem nada vai virar bagunça. A creche está fechada desde as férias de dezembro, não teve reforma nenhuma e ainda disseram que irão entregar a obra até outubro. Está uma vergonhah, diz.

    Um ônibus é responsável pela condução das crianças até o Retiro, mas segundo Ana, ele não tem horário certo. “Quando atrasa complica muito a vida das mães porque já tiveram crianças que voltaram para a casa e tem dia que chego dois ou três minutos antes do horário e ele já passou”, fala.

    O pior problema indicado por todos eles é o local onde as crianças estão no CEI Olívia Machado. “Eles estão na parte dos fundos que é distante principalmente do banheiro. Quando foram pra lá todos achavam que iriam ficar junto com as outras crianças, mas há pouco tempo fui na creche e os vi dormindo em colchonetes no chão. Aqui tem berços, tudo direitinho, as crianças não precisam sair daqui”, aponta. 



     



     

    Últimas