• CPTrans recebe R$ 14,6 milhões por ano da prefeitura

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  • 02/11/2023 04:02

    E a gente se deparou com um aditivo de 12% feito recentemente no contrato que a prefeitura mantém com a CPTrans de repasse anual de recursos. A prefeitura contrata a CPTrans para que a empresa gerencie o trânsito e transporte na cidade. O trabalho abrange a manutenção dos terminais, a sinalização viária, fiscalização e controle do trânsito, campanhas educativas, a gerência do sistema de ônibus (que deveria ocorrer, mas que a gente sabe como é), o serviço de reboque, o rotativo… enfim, tudo o que diz respeito à mobilidade, incluindo o planejamento de melhorias. E a cada ano o repasse aumenta.

    Aditivos todos os anos

    Vejam que uma última referência é de 2013, contrato renovado em 2017 no valor de R$ 5 milhões por 12 meses, feito com a Secretaria de Obras. Mas, naquele ano, em setembro, um novo contrato foi feito, desta vez com a Secretaria de Serviços Públicos e aumentou para R$ 8,4 milhões. Em 2018, foi prorrogado e aumentou para R$ 8,7 milhões. A evolução continua em 2019 com o contrato subindo para R$ 9,4 milhões e no ano seguinte chega a R$ 11,7 milhões. Em 2021, permaneceu no mesmo valor, mas em 2022 saltou para R$ 13 milhões. Eis que agora em setembro o contrato reajustado em 12% soma mais R$ 1,6 milhão fazendo o total de R$ 14,6 milhões.

    Salto de quase R$ 10 milhões

    E, conforme esse evolução de valores, os repasses são majorados anualmente ao mesmo tempo em que o sistema público de transportes se deteriora a olhos vistos, a empresa é alvo de escândalos e inquéritos policiais, a troca de presidentes é rotativa e não se vê nem fiscalização e nem melhorias em mobilidade e atendimento ao usuário. E ai fica a pergunta: o trabalho da CPTrans vale a pena?

    Business

    A Petrópolis Business foi sucesso inegável, de bom gosto, bem organizada e que trouxe a visibilidade que a cidade almejava no mundo dos negócios, um esforço de muitos, sobretudo de Alney Antunes e Paulo Marcos Reis, da Acep e de Marcelo Soares, também da entidade, ex-secretário de desenvolvimento econômico e ex-presidente da GE-Celma.  Perderam empresas e instituições que ficaram de fora do evento, entre elas a GE-Celma, uma da maiores empregadoras da cidade.

    Quem sabe?

    Concorrida a reunião com o governador Cláudio Castro com empresários da cidade para atualizar pauta de ações desenvolvidas a partir de reivindicações do movimento Petrópolis 2030. Castro declarou amor pela cidade de forma emocionada. “Sou feliz em vir a Petrópolis sempre, de estar aqui com minha família, de curtir uma cidade de beleza ímpar. A gente passa, os governos passam e quando isso acontecer quero ser lembrando como o ‘governador de Petrópolis’”.   Talvez, num futuro, possa morar aqui e ser candidato a prefeito. Com Baninho de vice, senão, nada feito!

    O governador Cláudio Castro presenteando o bispo Dom Gregório Paixão, no evento promovido pelo movimento empresarial Petrópolis 2030.  Reunião de trabalho levou líderes e empresários para discutir pauta de ações e programas para alavancar a economia da cidade. Foto de Philippe Lima.

    Que coisa!

    Agora, vamos combinar: o que apareceu de político penetra no evento não tá no gibi. Muita gente não tinha sido convidada, não. Mas vereadores não queriam perder a chance de tirar uma casquinha do governador. Até mesmo os governistas.  

    O ônibus é azarão ou ele não aguenta mais e quer sair de circulação nem que seja se matando? Vejam que é o mesmo ônibus que em 31 de agosto de 2021 caiu dentro do rio ali na Ponte Fones. E agora, anteontem, o veículo quase despencou de uma ribanceira lá na Rua Amazonas, no Quitandinha. A sacada é do repórter Enzo Gabriel que guardou na memória o número de ordem do veículo.

    Contagem

    E Petrópolis está há 175 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Subiu no telhado

    Como a gente falou aqui esses dias, a prefeitura ainda insiste, mesmo tendo laudo do Inea, vetando construções por ser área de preservação, de erguer um Minha Casa Minha Vida no terreno no Caetitu (aquele que ela comprou por R$ 2,2 milhões em 2013). Tanto que abriu licitação para a elaboração de um laudo técnico que avaliará o impacto ambiental de um MCMV no local. Porém, parece que babou. Apenas uma empresa participou, porém, não atendeu aos requisitos exigidos pelo edital. Além de não apresentar a equipe completa de técnicos requerida, a empresa deixou de apresentar um atestado referente a estudos de bacias hidrográfica… E o que se discute ali é justamente as nascentes do local.

    Ooooops, falou demais

    De Junior Paixão sobre o retorno de Ronaldo Ramos à Câmara: “aqui é mais tranquilo porque na Secretaria de Obras é complicado, tem muitas denúncias ao Ministério Público, responde a muitas coisas…”.  Ô, Paixão. É cada uma que o legislativo passa também… Pergunta só ao Protetor.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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