CPTrans está há cinco meses sem reboque para remoção de veículos em Petrópolis
A Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) está desde o dia 10 de março deste ano sem caminhões-reboque para remoção de veículos por infringência à legislação de trânsito ou por visível estado de abandono.
Há cinco meses, o ex-diretor presidente da companhia, Fernando Badia, protocolou um aviso de licitação solicitando a locação de caminhões-reboque com motorista/operador pelo prazo de 12 meses. A licitação iria ocorrer no dia 29 de março deste ano, no auditório da CPTrans. No entanto, no dia 23 de junho, o novo diretor-presidente da CPTrans, Thiago Damaceno, revogou a licitação.
A locação do caminhão plataforma com capacidade de carga mínima de 1.800 quilos com um eixo traseiro e guincho plataforma instalado para um veículo custaria R$ 25.538,53 aos cofres públicos. O edital pedia dois caminhões que somam R$ 51.077,06 mensais. O valor anual dos dois
veículos seria de R$ 612.924,72.
Ainda na pesquisa de preço, a locação diária do caminhão plataforma seria no valor de R$ 962,25. A prefeitura estimou que precisaria de duas diárias mensalmente. O valor total estimado por mês é de R$ 58.935,00. Já por ano, a estimativa é que o reboque custe R$ 707.220,00.
Sobre este assunto, a CPTrans respondeu à Tribuna que o processo para nova licitação está em andamento e que as contratações de reboque têm sido feitas de forma pontual quando necessário.
Questionamos a companhia como estão sendo feitas as contratações de reboque de forma pontual, como citado na resposta, mas não recebemos retorno até o fechamento da matéria.
Estacionamento irregular permanece sendo problema
O estacionamento irregular é uma das principais causas que dificultam a mobilidade urbana em Petrópolis. Grande parte dos petropolitanos associam a falta de resolução efetiva do problema a não punição dos motoristas infratores. O reboque, além das multas, é uma das formas de punição mais cabíveis nesses casos. No entanto, não está sendo realizada de forma intensificada para coibir tais práticas.
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O problema atrapalha não só os pedestres, mas também a circulação de ônibus na cidade. Ainda em agosto, um coletivo da empresa Cascatinha precisou realizar o embarque e desembarque dos passageiros no meio da rua por conta dos carros estacionados de forma irregular no ponto de ônibus.
Os lojistas também saem prejudicados. Recentemente, a Tribuna publicou sobre o estacionamento irregular nas vagas de carga e descarga no Centro Histórico. Na ocasião, os fornecedores e comerciantes precisavam, por diversas vezes, pagar estacionamento para conseguir descarregar mercadoria.