• CPTrans assume hoje a gerência da rodoviária do Bingen

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 18/12/2023 04:18

    O juiz Jorge Martins, da 4ª Vara Cível, amanhece hoje na rodoviária do Bingen, acompanhado da polícia, para garantir que a Sinart entregue a gerência do terminal à CPTrans. Em 2020, ainda na gestão Bernardo Rossi, a prefeitura prorrogou, e de forma antecipada, a concessão da Sinart por mais 15 anos. O governo Bomtempo entrou na justiça e uma decisão da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro anulou o termo, determinando que o poder público retome a concessão.

    A gente fica mais tranquilo

    O que pega é se a prefeitura tem condições de gerir o terminal, afinal, não consegue cuidar nem das estações de transbordo. Tá certo que tudo na rodoviária do Bingen é cobrado: de estacionamento a banheiro e embarque, gerando receita, mas tem certeza que a CPTrans, que não gere nem o sistema de transporte, vai conseguir dar conta? Para nos tranquilizar, o presidente da CPTrans, Thiago Damaceno, disse que vai transferir seu gabinete para a rodoviária para garantir uma boa gestão. Aí, sim, já ficamos muito mais tranquilos…

    Como assim?

    Diz a CPTrans que vai contratar todos os funcionários que forem desligados pela Sinart. Mas, contratar como? Sem concurso? Por RPA? E pode?

    A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, recebeu do presidente do Laboratório Nacional de Computação Científica, Fábio Borges, placa em agradecimento pelo apoio institucional à recomposição do quadro funcional e às ações do Laboratório,  e pela valorização da ciência brasileira e seu avanço. Aqui, eles posam ao lado de Odir Dellagostin, presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa na abertura do 62º Fórum Nacional Confap, em Brasília.

    Viagem no tempo

    Mais um episódio da nova temporada da série Dark está sendo gravado em Petrópolis. Porque com essa viagem no tempo só pode ser aqui mesmo a continuação da produção alemã… Se  Natal Imperial começou dia 30 de novembro e a empresa responsável pela programação do evento, a Four X, única a aparecer na licitação realizada 48 horas antes, no dia 28 de novembro, só foi habilitada no dia 05,  como ela vai cumprir prazos?

    Fiscalização

    Taí uma série de perguntas que os vereadores – porque eles estão fiscalizando, né? – devem enviar à prefeitura: quem montou palco, camarins, tendas, banheiros químicos etc para os eventos iniciarem dia 30 de novembro. E a Four X vai fazer o que até o final do evento, em janeiro? Como vai calcular o pagamento da empresa?  A gente lembra que ano passado os vereadores ficaram de investigar porque o problema foi semelhante: atrasado na montagem do Natal mesmo com previsão de investimento de R$ 2,9 milhões na iluminação e de R$ 2 milhões na programação, valores bem parecidos com os deste ano.

    Para inglês ver

    Desde 2020 é proibido soltar fogos barulhentos em Petrópolis. Primeiro, a lei dizia apenas isso e acabou sendo modificada ano passado incluindo também a proibição de comercialização na cidade. Tem tudo para continuar dando errado, afinal o que impede de trazer de fora de Petrópolis?

    Esqueceram

    Nem ficou supimpa a decoração de Natal deste ano. Funcional apenas, não tem aquele encanto de edições anteriores. E vamos combinar que falta o caráter religioso da data, afinal, é legal estrelinhas, caixas de presente, bonecos de neve e coisa e tão. Mas, esqueceram, de novo, o aniversariante. Não tem um presépio nesta decoração feita pela prefeitura.

    Contagem

    E Petrópolis está há 221 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    E resolve?

    A dragagem dos rios começou em 2022, parou por seis meses e agora foi retomada em novembro, pelo menos a feita pela prefeitura, ao custo de R$ 7 milhões. A realizada pelo Instituto Estadual do Ambiente tem valor ainda mais alto: R$ 17,9 milhões. Mas, vamos combinar: um balanço cairia bem para saber se funciona mesmo essa limpeza.

    Foto desta semana na Rua da Imperatriz que nos faz pensar se a dragagem dos rios funciona ou só é mesmo um enxugar de gelo.

    Que fim levou?

    Vai fazer dois anos em abril que a prefeitura firmou contrato com uma empresa para o projeto executivo de um hemocentro no Hospital Alcides Carneiro, valor de R$ 58 mi. A meta era determinar o que precisaria de obras para instalar um banco de sangue na unidade municipal. E nunca mais se ouviu falar do assunto.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

    Últimas