CPI da Covid tende a quebrar sigilo telefônico e fiscal de Carlos Wizard
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid deve aprovar nesta quarta-feira (16) a quebra dos sigilos telefônico, fiscal e bancário do empresário Carlos Wizard Martins. Ele é apontado como integrante do chamado “gabinete paralelo” que assessorou o presidente Jair Bolsonaro na pandemia.
Carlos Wizard foi convocado para comparecer à CPI, mas pediu para que o depoimento fosse coletado de forma virtual. O pedido foi negado pela presidência da CPI. O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), anunciou na terça-feira (15), que pretende acionar a Justiça para garantir o depoimento, com a possibilidade de uma condução coercitiva.
Além disso, a cúpula da CPI da Covid vai pedir a retenção do passaporte de Carlos Wizard em território nacional até que o depoimento seja realizado. O empresário informou que está nos Estados Unidos para acompanhar o tratamento médico de um familiar.
O colegiado também pautou para esta quarta-feira a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal de sócios de empresas apontadas como fornecedoras de medicamentos sem eficácia comprovada e que participaram das negociações para compra de vacina indiana Covaxin.