• Covid-19: Março registra 18 mortes de petropolitanos com idade entre 30 e 49 anos; em fevereiro foram duas

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  • 06/04/2021 13:14
    Por Victor Carneiro

    Dados do painel epidemiológico, disponibilizado pela Secretaria de Saúde, mostram que a cidade de Petrópolis já registrou 25.441 casos positivos de Covid-19.
    Deste número, 10.405 casos em público da faixa etária de 30 a 49 anos. O aumento no número de óbitos de pessoas dessa faixa chama a atenção. Em fevereiro foram duas mortes registradas. Já no mês de março, o número aumentou para 18.

    De acordo com o infectologista Luis Arnaldo Magdalena, o aumento no número de internações dos pacientes mais jovens (abaixo dos 60 anos) é, em parte, porque ainda não tomaram a vacina e não tiveram acesso à imunização, como já tiveram as pessoas com mais de 70 anos.

    No entanto, ele ressalta que com a nova variante, o momento é ainda mais delicado. O infectologista afirma que os pacientes mais jovens estão internados com grande comprometimento pulmonar, e que muitos deles não possuem comorbidades.

    “A doença não está perdoando as pessoas mais jovens. Esses pacientes internados estão evoluindo para a síndrome respiratória aguda grave, que é a pneumonia causada pelo vírus e acomete os dois pulmões, de modo que a pessoa passe a respirar com dificuldade, diminuindo o nivel de oxigenação. Quando o nível de oxigenação fica muito baixo e a pessoa não consegue mais respirar sozinha, tem muita dificuldade e muita falta de ar, precisa ser intubada”, explicou. Luis Arnaldo afirma que os cuidados e a cautela precisam ser mantidos e que o momento é de continuar seguindo as medidas de prevenção à doença.

    Mais uma família petropolitana enlutada

    Nessa segunda-feira (05), Silvana Carneiro se tornou mais uma vítima da doença. Aos 49 anos, a comerciária faleceu após sofrer uma parada cardiorrespiratória, em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. “No final da última semana, ela tinha apresentado quadro de falta de ar e tosse. Também se queixava de dores musculares e muito cansaço. Para se ter uma ideia, até para pegar o ônibus ela já vinha tendo dificuldades. Nessa segunda-feira a tarde foi até à UPA Cascatinha, e a noite, acabou sofrendo a parada cardiorrespiratória”, contou o irmão de Silvana, Otacílio Carneiro.

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