• Corregedoria da PRF abre procedimento para investigar ida de policiais ao hospital e eventual intimidação a familiares de Heloísa

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  • Justiça negou prisão de agentes envolvidos em ação que culminou em morte da criança

    18/09/2023 16:52
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou à Tribuna, nesta segunda-feira (18), que dois procedimentos investigativos estão em curso na Corregedoria Geral da PRF, em Brasília, sobre o caso Heloísa. Um deles, para investigar a ocorrência que vitimou a criança, de apenas 3 anos. Já o outro, para apurar “os fatos observados após a chegada da menina ao Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias”, incluindo a motivação da presença de cada policial na unidade de saúde e eventual intimidação de familiares.

    Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), uma tia de Heloísa afirmou que 28 agentes da corporação estiveram no hospital e que um deles teria a intimidado. As informações foram publicadas, inicialmente, pelo Portal G1.

    A Corregedoria Geral informou que já solicitou ao Ministério Público Federal compartilhamento de depoimentos e denúncias para incluir nos processos em andamento.

    Segundo, ainda, a Polícia Rodoviária, a denúncia de que 28 policiais teriam ido ao Hospital Adão Pereira Nunes não chegou formalmente à Corregedoria Geral da PRF.

    A corporação finaliza informando que “o registro de muitos agentes no local não é descartado já que foram deslocadas equipes da comissão de Direitos Humanos, da delegacia da PRF na região, de policiais que foram vistoriar e apreender o veículo com registro de roubo, além dos agentes responsáveis pela ocorrência, que também conduziram Heloisa até o hospital”.

    Justiça negou pedido de prisão dos agentes da PRF envolvidos na morte da criança

    A Justiça Federal negou o pedido de prisão preventiva dos três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) envolvidos na ação que levou a morte de Heloísa, baleada durante abordagem, no Arco Metropolitano.

    O pedido havia sido feito pelo Procurador da República, Eduardo Benones, antes da confirmação da morte da menina.

    Embora os policiais não sejam presos, a 1ª Vara Criminal Federal fez algumas determinações, dentre elas, o uso de tornozeleira eletrônica. Os agentes devem estar presentes na Central de Monitoramento para colocação da tornozeleira em até 48 horas.

    Além disso, os policiais estão proibidos de se aproximarem do carro da família e de manter qualquer tipo de contato com os familiares de Heloísa. Os agentes também foram afastados das suas funções e devem ter as armas recolhidas.

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