• Correção: Ouro fecha em queda, com alta nos juros dos Treasuries e ambiente incerto nos EUA

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 01/jul 15:10
    Por Estadão

    A nota publicada anteriormente continha um erro no segundo parágrafo. O ouro para agosto fechou em queda, não em alta, como informado anteriormente. Segue versão corrigida:

    O ouro fechou em queda, diante da valorização dos juros dos Treasuries, à medida que investidores digerem resultado do primeiro turno das eleições na França e rodada de dados macroeconômicos. Analistas apontam que também há incerteza quanto aos próximos passos de política monetária do Federal Reserve (Fed).

    O ouro para agosto fechou em queda de 0,03%, em US$ 2.338,90 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

    Os preços do ouro foram pressionados nesta segunda-feira, em meio a alta dos juros dos Treasuries. Os rendimentos acompanharam a valorização de títulos europeus, impulsionados após o resultado do primeiro turno da França. Segundo o Rabobank, o cenário dividido trouxe alívio para os spreads dos bônus da Europa, mas o movimento pode ter fôlego curto, a depender do segundo turno, que acontece no próximo final de semana.

    Investidores digerem também nova rodada de dados macroeconômicos dos EUA. Hoje, leituras divergentes do PMI industrial ampliaram dúvidas sobre os próximos passos do Fed: houve avanço a 51,6 em junho, na pesquisa da S&P Global, e recuo a 48,5 em junho, no levantamento do ISM, que tende a ser preferido pelo mercado. Para a Oxford Economics, ambas as leituras não devem ter reflexo sobre as próximas decisões do BC americano e só devem apontar melhora de fato da indústria depois do início de cortes de juros pelo Fed.

    Estrategista de Metais da MKS PAMP, Nicky Shiels destaca que o mercado de ouro está de olho nos dados e que somente sinais de estagflação podem impulsionar um novo rali dos preços. Shiels argumenta ainda que não será fácil para o ouro “capitalizar” sobre os rendimentos dos Treasuries, tendo em vista a maior sensibilidade aos dados macroeconômicos.

    Últimas