Correção: Eduardo Rodrigues marca 13s37 e avança nos 110m com barreiras em Paris-2024
A nota enviada anteriormente contém um erro no título e no primeiro parágrafo. Eduardo Rodrigues completou sua prova em 13s37, e não em 13s22. Segue a versão corrigida:
Eduardo Rodrigues de Deus ficou em terceiro lugar em sua série nas eliminatórias dos 110 metros com barreiras, com 13s37, neste domingo, nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, e se classificou para as semifinais da prova, marcadas para quarta-feira. O outro brasileiro da prova, Rafael Pereira, conseguiu seu melhor tempo na temporada, com 13s47, e vai disputar a repescagem, na terça-feira.
“Combinei com o meu treinador de fazer uma prova bem tranquila na qualificação. Não era uma prova que tinha candidatos muito fortes, que pudessem me fazer mais força, então dei uma controlada. Estou muito feliz com o resultado e espero repetir a minha melhor marca, ou até melhorar, para passar para a final”, comentou Eduardo, que admitiu ansiedade antes da estreia.
“Eu estava muito ansioso, acho que fui dormir umas 3 horas da madrugada e acordei às 5 horas (a prova foi às 11h50, no horário de Paris). Como é a primeira qualificação, o primeiro tiro, a gente fica um pouco preocupado, um pouco ansioso para ver como vai ser. Mas agora quebrou o gelo. Vou descansar e vir preparado para a semifinal”, contou o brasileiro em sua segunda participação em Jogos Olímpicos.
Eduardo registrou o 10º melhor tempo do dia, enquanto o compatriota anotou o 20º tempo, sem conseguir avançar direto às semifinais. Rafael vai disputar a repescagem. “Eu tive uns errinhos na segunda, na terceira e na nona barreiras, um desequilíbrio, uma batida, e os 110 metros é assim, o campeão olímpico na mesma situação que eu”, disse o brasileiro, que dividiu a série com o jamaicano Hansle Parchmente, ouro em Tóquio. “O bom é que com esse novo programa, a gente tem mais uma oportunidade na repescagem, um tiro teoricamente mais fácil de passar. Então não tem nada perdido.”
Os demais brasileiros que competiram na manhã deste domingo no Stade de France não conseguiram avançar. Nos 3.000m com obstáculos, Tatiane Raquel da Silva fez seu melhor tempo na temporada, 9min33s36, mas ficou na 10ª posição na terceira e última série das eliminatórias. Apenas as cinco primeiras de cada série se classificaram para a final da prova.
Tatiane competiu ao lado da recordista mundial, a queniana Beatrice Chepkoech, em sua bateria – a favorita levou a melhor. “Em Tóquio, eu já tinha corrido na terceira série com ela, então eu já consigo não me assustar tanto. Mas eu sabia que seria uma prova mais rápida e que, mesmo fazendo o meu melhor, poderia ficar de fora da final. Então a tática sempre foi fazer o melhor da vida, independente de quem estivesse na prova. Saiu o melhor da temporada, mas não saiu o melhor da vida”.
Nos 200m, o Brasil contou com duas representantes: Ana Carolina Azevedo e Lorraine Martins. Elas registraram os tempos de 23s37 e 23s68, respectivamente, nas eliminatórias da prova. Sem avançar, passaram para a repescagem. Mas Lorrane desistiu por ter sentido dores em uma lesão sofrida no ano passado. Ana também sentiu um desconforto, na posterior da coxa, mas disse que espera competir na segunda-feira, às 7h50 (de Brasília).
Chayenne da Silva também está na repescagem dos 400m com barreiras. Ela marcou 56s52 na primeira série da prova e volta à pista nesta segunda-feira, a partir das 5h50 (de Brasília).
No salto em distância, Lucas Marcelino dos Santos queimou suas três tentativas e ficou sem marca nas eliminatórias. O brasileiro precisaria ficar entre os 12 melhores para avançar à disputa de medalha. Com o resultado, ele se despediu da Olimpíada.