Contrato do lixo termina em julho e nada de licitação
Não sei, não. Capaz de dar encrenca. Termina agora em julho o contrato com o consórcio LimpSerra, formado pela Força Ambiental e PDCA, de R$ 42,9 milhões anuais para a coleta de lixo. Como ele vigora desde 2018, contrato firmado ainda na gestão de Bernardo Rossi, não poderá mais ser renovado. Só que o governo Bomtempo não abriu nova licitação até o momento.
Emergencial
A gente lembra que, no ano passado, quando se poderia ter a última renovação, as empresas que formam o consórcio foram à Justiça denunciar que a prefeitura não tinha sinalizado sobre essa prorrogação e nem aberto licitação, o que poderia ensejar a ‘fabricação de um contrato emergencial’. Naquela ocasião, a prefeitura acabou renovando. Já agora tá com pinta de emergencial.
Sempre com reajuste
E nestes cinco anos, o contrato aumentou quase 28%. Quando começou, em 2018, seu valor anual era de R$ 33,6 milhões. No ano seguinte, renovado, foi reajustado e passou para R$ 38 milhões e ainda em 2019, poucos meses depois, o contrato foi reajustado para R$ 42,5 milhões. Já em 2020, foi novamente renovado e reajustado para R$ 42,9 milhões. Este mesmo valor foi mantido em 2021, na gestão do interino Hingo Hammes, e ainda em 2022, durante primeiro ano do atual mandato de Bomtempo.
Vê isso aí, gente!
Longe de a gente se meter na vida das nossas autoridades legislativas que tão bem cuidam de nós, mas já que está em foco a crise no sistema de transportes, que tal provocar o Ministério Público que investiga vários aspectos do serviço – e até mesmo o incêndio – e pedir uma investigação da composição da planilha tarifária? Porque, vejam, se as empresas não recolhem ISS, este imposto estaria na planilha? Os ônibus que deixaram de circular desde a pandemia também estão fora da planilha? São questões como essa que um procedimento do MP pode indicar se tudo está certinho ou se tem uns apêndices no cálculo que poderiam ser cortados…
Investigação
O Ministério Público está perto de desvendar o mistério da lucratividade na contratação de empresas que prestam serviços a empreiteiras a preço de banana, investigação que corre em sigilo, mas que, quando terminar, vai deixar muita gente incrédula com a existência do esquema.
Cidade do Entretenimento
Depois a gente que fala demais… Vejam que Miguel Pereira está a um passo de ter o título de Cidade do Entretenimento e da Gastronomia. O título aprovado pela Assembleia Legislativa e que aguarda sanção do governador, leva em conta o parque Terra dos Dinos e o polo gastronômico na Rua Coberta. E a cidade ainda vai ganhar uma Maria Fumaça e um Parque das Aves.
Mais um exemplo
E olha como cada vez mais Petrópolis fica para trás em outros quesitos: nossa vizinha Magé vai ganhar uma unidade do Poupatempo. A unidade centraliza diversos tipos de serviços, como emissão de Carteira de Trabalho, Carteira de Identidade, CNH, RioCard, Auxílio Desemprego e Vale Social, tudo num mesmo local, facilitando a vida do cidadão.
Rateio de Uber
Caso nossas autoridades que cuidam do transporte público na cidade não tenham notado, além das lotadas e mototáxi, cresce uma prática nos pontos de ônibus (sempre com filas intermináveis): rateio de Uber. Juntam quatro que vão para a mesma rua e dividem um carro de aplicativo. Isso quem pode e não depende do vale-transporte. Os que dependem do vale-transporte só podem mesmo é se submeter aos ônibus lotados e falta de horários.
Madrugando
Empresários de Petrópolis madrugam hoje na estrada para tomar café da manhã, às 9h, no Palácio Guanabara, um convite do secretário estadual de Governo, Bernardo Rossi. A expectativa é grande por quem recebeu o chamado para o encontro por boas novas para a cidade.
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