Contrato de R$ 10 milhões de informática com a prefeitura promete dor de cabeça
Vai dar uma encrenca e das grandes a questão do contrato de R$ 10 milhões com a Link Data, empresa que venceu licitação, em 2019, para modernização administrativa, fiscal e de tecnologia da informação, além de geoprocessamento, da prefeitura. Único contrato assinado por Marcus von Seehausen, então secretário de Administração da gestão Bernardo Rossi. Não foi por falta de aviso. Lá trás a gente aqui ainda aconselhou a suspender o contrato. O sistema parece que chegou a ser desenvolvido, ainda que não integralmente. Mas o que pega é a prefeitura não ter a licença definitiva de uso da tecnologia, ou seja, para continuar usando vai ter que sempre pagar.
Vespeiro
Bernardo Rossi não quis suspender o contrato que, segundo o alemão Seehaunsen, tava um primor. Hingo Hammes, o interino que veio na sequência, não quis mexer no vespeiro. Resta saber se Ramon Mello, atual secretário de Administração e o prefeito Rubens Bomtempo vão explanar.
Concerto para elas
A Casa de Petrópolis Instituto de Cultura preparou uma programação especial com um concerto cujo repertório é exclusivamente composto por elas. A performance fica por conta da cantora Michele Ramos e do pianista Jorge Saraiva e acontece neste sábado, a partir das 18h. No repertório da apresentação, músicas das italianas Francesca Caccini e Barbara Strozzi, das alemãs Fanny Hensel e Clara Schumann; da franco-espanhola Pauline Viardot; da francesa Cécile Chaminade e das brasileiras Chiquinha Gonzaga e Babi de Oliveira.
Mestre e pupilo
O povo não perdoa e já tascaram uma foto de Yuri Moura, tênis limpinho, ajudando a retirar uma barreira na cidade. Parece que o vereador não aprendeu com a pancadaria que foi com o mestre, o deputado federal Marcelo Freixo que nem sujou o pé quando veio aqui fazer uma cena com a tragédia das chuvas. Só falta agora Freixo usar como mote de sua campanha ao governo em Petrópolis que vai cassar o vereador Dudu. Alguém avisa que Yuri desistiu na primeira semana da legislatura.
Dudu paz e amor
Falando em Dudu, o cara é bom mesmo em conciliar com as pessoas, né? Essa história da bandeira da campanha de Yuri ficou mesmo para trás e sem mágoas. Dudu, um dos que mais trabalhou agora na tragédia, trata o ex adversário com carinho diz que não quer saber de intriga. A fala dele é ‘sai da frente, que tô passando’.
Socorro
Pessoal do Retiro pediu uma moral aqui e a gente dá: quantidade de crianças pedindo na porta das lojas e bares ali mostra que a comunidade do entorno precisa urgente de ajuda. Some-se a isso, motos sem placa, motociclistas sem capacete, pessoal dando um grau… Os dias (e noites) têm sido difíceis por lá.
Sonhar não custa nada
A eleição para governador também deve influenciar na escolha para novos secretários dentro da reforma administrativa. E quem não fizer campanha para Marcelo Freixo já está fora. Deve ser por isso que tem secretário achando que está fazendo estágio para assumir cargo estadual de primeiro escalão em caso de vitória de Freixo. A gente conta ou vocês contam?
Ufa!
E ficamos preocupados depois de a Biblioteca Gabriela Mistral ter sido duramente atingida pelas chuvas sobre o que poderia ter acontecido com o painel Djanira que também está no Centro de Cultura. Pelo menos a obra de arte doada pela artista – valorizada em mais de R$ 5 milhões – foi colocada em uma sala no andar de cima do local. Parece que entrou um pouco de água por frestas de janelas, mas sem comprometer. De qualquer forma podia rolar de alguém dar uma fiscalizada, né?
Esportes
Não é nada mole a vida da Secretaria de Esporte. Nem um local apropriado ainda conquistou e tem poucos funcionários. Os que poucos existentes estão tendo de dar conta de limpar o Centro de Cultura onde a pasta funciona ao lado do Instituto Municipal de Cultura. Mesmo assim tem nomeados na semana com data retroativa a 1º de fevereiro…
Área para casas
Leitores da coluna lembraram bem de um terreno na Rua Gaspar Gonçalves, no Quarteirão Brasileiro. Ele foi desapropriado pelo próprio Rubens Bomtempo em 2008 no seu segundo mandato para a construção de 30 unidades habitacionais. A área ali, no entanto, passou por várias invasões e as moradias não foram erguidas. Havia também a meta de transferir o terreno ao Centro de Defesa dos Direitos Humanos.
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