Conta cara: com tomógrafo e ressonância quebrados, prefeitura gasta R$ 5 milhões em exames particulares
Considerando o preço médio de uma tomografia com contraste em R$ 500 e de uma ressonância com contraste em R$ 500 a prefeitura vai ter que desembolsar pelo menos R$ 5 milhões para 10 mil exames – 5 mil de cada um – represados porque os equipamentos no Hospital Alcides Carneiro quebraram. E não foi uma iniciativa da prefeitura, não. Foi uma imposição dos ministérios público, estadual e federal, que a prefeitura tivesse um plano B para acabar com a fila de espera desde dezembro.
Aparelhos quebrados
Impressionante que a direção do Hospital Alcides Carneiro tenha dito formalmente e sem nenhum constrangimento aos ministérios públicos, estadual e federal, que desde 2019 não se fazia a manutenção dos aparelhos de tomografia e de ressonância do hospital por falta de verba. Cerca de R$ 24 mil mensais.
E tomógrafo parado
E tem ainda o tomógrafo do Hospital Nelson de Sá Earp – que é referência no atendimento à covid-19 – mas que está desde junho parado, dependendo de obra de adaptação de uma sala para instalação. E mais: ainda precisa colocar um ar condicionado na sala, custo de R$ 80 mil. O tomógrafo é um aparelho de R$ 1 milhão que está há oito meses sem funcionar e poderia, neste período, já ter feito 12.800 exames.
Árvores vandalizadas
As páginas de cidade da Tribuna noticiaram, mas ficamos tão bestas que precisamos comentar: o que levaria uma pessoa a vandalizar 15 árvores – novas ainda crescendo – na Avenida Koeler? Foi o que ocorreu na madrugada de terça-feira. E agora uma perguntinha: ali tem câmeras de segurança e nada foi registrado?
Câmeras
Falando nisso, a nova gestão Hingo Hammes poderia tratar do assunto eficiência do sistema de câmeras que não flagram atos de vandalismo como este na Koeler, no Relógio das Flores, nem pichação, nem nada.
Tobogã
O asfalto na Caldas Viana até que ficou bom, mas o nivelamento da rua… O veículo que passa rente ao rio parece que tá num tobogã (o que já era antes, por sinal) diante dos altos e baixos. Fora que não teve um serviço de drenagem ali, local que enche com as chuvas de verão.
Comparação
Falando nisso, a obra do Dnit da União e Indústria dá de 10 a 0 neste asfalto no Centro da cidade. Fora que no local o projeto previu escoamento das águas pluviais. Aparentemente ficou bom, mas vamos ter certeza quando chover forte.
Baixa atuação
O Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro, o Detro, encerrou o mês de janeiro com 153 autuações aplicadas. E é essa a notícia. Veja bem em 31 dias, em 92 municípios e apenas 153 autuações… Imagina a quantidade de ônibus, vans e fretadas pelo estado sem serem incomodados…
Contagem
Petrópolis está há 36 dias sem prefeito eleito pelo povo.
Mas já pode?
O presidente interino da Câmara, Fred Procópio, postou nas redes sociais visita ao Hospital Nelson de Sá Earp. Não anunciou nada na prática, apenas que vai ajudar a unidade e ainda ressaltou que esteve no HMSE na campanha eleitoral e retornava cumprindo a promessa da campanha. E Partisans, bobos que somos, nem sabíamos que tinham liberado campanha eleitoral em repartições públicas…
CPI do Covidão
O senador Randolfe Rodrigues reuniu assinaturas suficientes para protocolar um pedido de CPI para apurar eventuais omissões e ações incorretas tomadas pelo governo de Jair Bolsonaro no combate à pandemia do novo coronavírus. Depende agora que Rodrigo Pacheco, novo presidente do Senado que conta com apoio de Bolsonaro, decida pela instauração.
Acelera, gente!
Já em Petrópolis, a CPI do Covidão teve oito assinaturas e nem precisa ir a plenário. Mas falta ainda escolher os membros da comissão, assunto que tá rolando há três semanas. Depois disso serão 90 dias, prorrogáveis, para as conclusões. Mas, neste ritmo capaz de acabar a pandemia e não ter ainda o resultado.
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