Construção de moradias populares na Mosela e Benfica começam a ser licitadas em abril
Em audiência pública da Comissão Externa do Senado Federal, que avalia o maior desastre socioambiental da história de Petrópolis, o subsecretário de habitação do Estado do Rio de Janeiro, Allan Nogueira, disse que até o final de abril, serão licitados os terrenos Mosela e Benfica, para receberem projetos habitacionais que serão financiados pelo governo estadual, dentro dos próximos cinco anos, pelo programa Casa da Gente.
“Nós vamos entregar, até o final de abril, as licitações dos terrenos Mosela e Benfica. Já estamos em contato, já não é de hoje, não só com o prefeito Rubens Bomtempo, mas com seu vice e secretário de Obras, Paulo Mustrangi, para que a medida que a Prefeitura consiga novos terrenos, onde a Prefeitura viabilizar esses terrenos, a determinação do governador Cláudio Castro e do Secretário Max Lemos é de que a secretaria de Habitação produza as unidades habitacionais. A partir dos desejos da população e dos critérios técnicos e urbanísticos de Petrópolis”, afirmou Nogueira.
O subsecretário explicou ainda que o Estado pretende construir mais de 50 mil unidades habitacionais em cinco anos. “Sendo o primeiro ano de execução a contratação de dez mil unidades habitacionais para as vítimas da região serrana de 2011. Pessoas que estão há 11 anos no aluguel social do Complexo do Alemão, Manguinhos e Jacarezinho, e os demais que compõem o acervo do aluguel social”, informou Nogueira durante a audiência pública, ressaltando ainda que o programa visa atender as famílias da Região Serrana que estão em situação de pobreza e pobreza extrema e que são oriundas das tragédias de 2011. “E, essencialmente, que compõem os inscritos no aluguel social no Estado do Rio de Janeiro, que são 6.500 famílias. O Casa da Gente é um programa subsidiado para tentar fazer o esforço de uma política pública estadual consistente para enfrentar o déficit habitacional no Estado do Rio de Janeiro”, pontuou.
Reforma conjuntos habitacionais
“É a linha de recuperar os conjuntos habitacionais que foram construídos desde o BNH até os dias de hoje, com o Minha Casa Minha Vida, que estão em situação de habitabilidade eventualmente comprometida, como é o caso do Morada da Posse, que precisa passar por uma reforma razoável, que após as vistorias teve erro de projeto e de execução de obras. Nós já publicamos 50 projetos que ultrapassam 500 milhões em investimento”, disse o subsecretário.