Construção de casas populares em cidades atingidas pelas chuvas começa por Angra dos Reis
Petropolitanos, invejem! O governo do Estado lançou edital ontem para a construção de 128 unidades habitacionais em Angra dos Reis, valor de R$ 35,7 milhões. Os apartamentos serão erguidos no bairro da Monsuaba, que foi afetado pelas fortes chuvas em abril do ano passado. Petrópolis, destruída pelas chuvas com 241 mortos e um desaparecido em fevereiro e março de 2022, ainda está a ver navios.
47 mil em áreas de risco
E olha que são 47 mil pessoas em áreas de alto risco na cidade. Isso levantado por estudos, não é ‘achismo nosso’, não. Aqui, depois do Vicenzo Rivetti, no Carangola, que levou sete anos para ser concluído, não se tem outro projeto habitacional. Apenas três terrenos num jogo de vai e vem entre prefeitura e estado. Em Angra dos Reis, o que agilizou foi a cessão de terreno da prefeitura para o Estado.
Fiscal de obras
Longe de a gente semear a intriga e a discórdia, mas um bom observador, amigo da coluna, tem razão. O vereador Léo França passa mais tempo acompanhando o prefeito em vistorias em obras do que em outras agendas. Muito mais que o vice-prefeito, Paulo Mustrangi e, se bobear, mais do que o secretário de Obras, Ronaldo Ramos. E olha que a gente nem sabia que Léo França era engenheiro civil.
Tá doendo
Tá realmente muito complicada a situação dos políticos em geral e de alguns em particular. Postagens na imprensa têm rendido muito mais críticas do que apoios. Nem mesmo os elogios dos colaboradores têm ajudado a dar uma amenizada na pancaria.
Concurso para CPTrans
Ainda não foi anunciado, não, mas já estamos sabendo: vai rolar concurso para vários cargos na CPTrans, que ‘controla’ trânsito e transportes em nossa cidade. Mas, já estamos igualmente sabendo que estão prevendo bem menos cargos para agentes de trânsito, por exemplo. Sendo assim, ainda deve rolar terceirização apesar do concurso. E não aprendem.
Equipagem da Guarda
A prefeitura licita dia 23 a compra de quatro viaturas tipo pick up 4×2 para a Guarda Civil. O investimento é de até R$ 535 mil e as verbas vieram do Ministério da Justiça e Segurança.
Vergonha alheia
Os vereadores receberam, nesta quinta-feira, no Palácio Amarelo, moradores e produtores rurais do Brejal que pediram apoio para recuperação dos cinco quilômetros da Estrada Arnaldo Dyckehoff, principal via de acesso e por onde passa toda a produção da região. Dureza foi eles esperarem quase toda a sessão marcada por muitas piadas, gargalhadas e conversa fiada em meio às votações do dia. Foram três horas aguardando.
Quentinhas
Ué? Segundo os vereadores – os vereadores, hein! Não foi a gente, não – o secretário de Saúde, Marcus Curvelo, teria dito sobre abolir a quentinha para o pessoal da área da saúde que “fez um estudo e não havia conseguido uma firma para que pudesse fazer o ticket refeição”. Mas, gente… Como pode não ter empresa interessada em fornecer isso? Indica pra eles, vereadores, a empresa que fornece o tíquete dos funcionários da Casa, contratinho anual de R$ 500 mil se não nos enganamos.
Mais abandono
A gente falou aqui ontem sobre imóveis de posse do poder público abandonados, entre eles o prédio do Inpas, na Rua Teresa, projeto de 19 anos passados e ainda o casarão da Alberto Torres, de posse da prefeitura desde 2009 e deteriorando a partir de então. E leitores da coluna lembraram bem: o último lote de terras vago da Rua do Imperador, que pertenceria ao município e estaria cedido desde 2012 ao Ministério Público Federal. A área funciona como estacionamento rotativo. Foi comprada por R$ 1 milhão na gestão de Mustrangi, onde seria erguido um centro administrativo. Mas depois se mancaram que o prédio, com máximo de quatro andares, não compensava…
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