• Conselho de Inovação, desativado há três anos, voltará a atuar

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  • 06/fev 04:06

    Em 1999, um estudo da Firjan apontou a tecnologia como uma vocação – e altamente sustentável – para Petrópolis. A formação do que é hoje o SerraTec foi árdua e caminhou muitas vezes a passos curtos por falta de maior apoio ainda que a gente tivesse como âncora aqui o Laboratório Nacional de Computação Científica, a inspiração para o modelo de agrupamento tecnológico empresarial e de pesquisa. 

    Conselho desativado

    Somente 20 anos depois, em 2019, foi instituído o Conselho Municipal de Inovação de Petrópolis  responsável pela elaboração de políticas públicas de incentivo à inovação e a pesquisa tecnológica, ao desenvolvimento sustentável e a consolidação dos ambientes de inovação nos setores produtivos e sociais da cidade. Só foi regulamentado um ano depois. E, pasmem, está sem funcionar há três anos. Na gestão anterior, Bomtempo chegou a prometer criar a Secretaria de Ciência e Tecnologia, mas ficou só no papo.

    5 mil empregos na região

    A nova gestão vai reavivar o Conselho. A meta é expandir os negócios. Atualmente, o setor de tecnologia da região – Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e Areal -organizados pelo SerraTec, reúne mais de 400 empresas, fatura mais de R$ 1,1 bilhão e gera cerca de cinco mil postos de trabalho, desenvolvendo projetos estratégicos em tecnologia no Brasil e no exterior. Imagina um potencial desses com ajuda governamental?

    Enel sempre célere

    Na terça-feira, por volta das 17h, um caminhão de entregas bateu em um poste derrubando estrutura, fiação e  tudo o mais. Foi na Batista da Costa, na Mosela. A partir do acidente, a linha 114 ficou impedida de circular e o ônibus retido no ponto final. Moradores chamaram a Enel, evidentemente. E a coisa foi piorando à medida que um carro se embolou nos fios soltos e ficou preso, outros veículos tentavam acessar a via e coisa e tal. A Enel apareceu às 23h10 somente. E o ônibus, depois disso, foi para a garagem, sem mais viagens.  Mas, os moradores lá dizem que a conta de luz essa chega em ponto.

    O pandemônio que virou a Rua Batista da Costa, por mais de seis horas, depois de um poste derrubado. Moradores tiveram que improvisar cones de aviso para interromper o trânsito e ficaram sem ônibus.

    Epidemia

    Tem uma epidemia de postes doentes e prestes a cair na cidade. Uma olhada rápida em redes sociais mostra uma penca de moradores postando vídeos e fotos e anunciando o risco de desabamento de várias dessas estruturas.

    Demolição

    A gente falou aqui ontem que a prefeitura suspendeu serviço da empresa contratada para fazer a demolição de ruínas decorrentes da tragédia das chuvas de 2022, no Alto da Serra. Seriam demolidos 134 imóveis entre casas e estabelecimentos comerciais, custo de R$ 3,4 milhões.  E recebemos manifestações de moradores de outros locais, como a Rua Paulista, na Castelânea. Alguns imóveis condenados foram demolidos, outros não, alguns apenas pela metade. No Caxambu também tem casas em ruínas aguardando a demolição.

    Unanimidade

    Foi por unanimidade – com voto de 70 deputados – que Rodrigo Bacellar, do União Brasil, foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado. Até mesmo o Psol – que se abstém ou lança candidatura própria – aderiu à reeleição de Bacellar. O partido fiz que foi por questão estratégica garantindo cadeiras em duas comissões e presidência em outras duas, além de ter exigido que Pedro Brazão, irmão de Chiquinho e Domingos Brazão, fosse retirado da chapa à mesa diretora.

    Moradores de Santa Mônica, em Itaipava, pedem socorro. A imagem é da Rua Professor Herculano Borges da Fonseca, bem no final da Estrada da Divisa. Não tem capina – aliás nem calçamento. Acontece em outras vias como a Estrada Neuza Brizola, local de acesso a várias pousadas da região. E o IPTU lá é alto e os moradores ainda tiveram de investir em foices para poder ir desbastando e chegar em casa.

    Ônibus e a volta às aulas

    Se o plano era ter uma volta às aulas tranquila, sem trânsito e com ônibus suficiente, não funcionou direito, não. O que teve de linha atrasada e lotada não está no gibi. Quem passou pelo terminal de Corrêas a partir das 6h30 é testemunha do que não funcionou. Filas enormes e atrasos. Uma mãe de aluno lá de Nogueira contou pra gente: botou o filho pra pegar o ônibus de 6h30 e uma hora depois, quando ia pro trabalho, encontrou a criança plantada no ponto, ainda esperando a condução.

    Contagem

    Petrópolis está há 1 ano e 267 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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