• Confiança do empresário do comércio em janeiro sobe 1,8% ante dezembro, diz FecomercioSP

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  • 30/jan 13:47
    Por Letícia Naome / Estadão

    O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) avançou 1,8% ante dezembro, atingindo 108 pontos – no mês anterior foram 106,1, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Ante janeiro de 2023, houve queda de 5,2%.

    Segundo a FecomercioSP, embora haja avanços macroeconômicos, isso ainda não se reflete no dia a dia dos comerciantes.

    Além disso, a instituição analisa que os resultados dos últimos meses – novembro e dezembro registraram queda na comparação mensal – mostram “uma percepção desfavorável por parte dos empresários, o que sinaliza um ritmo mais lento da economia neste início de ano”.

    Os três subíndices que compõem o Icec também indicam o porquê do recuo anual. Na comparação interanual, o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec), o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec) e o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec) tiveram variação negativa de 15,6%, 0,4% e 1,5%, respectivamente.

    Índice de Expansão do Comércio

    O Índice de Expansão do Comércio (IEC), que mede a intenção dos empresários em relação a contratações, compras de máquinas ou de equipamentos e abertura de novas lojas, seguiu o mesmo movimento de queda anual, recuando 5,1% em janeiro. Em relação a dezembro, o indicador diminuiu 1%, indo a 105,3 pontos.

    Os subíndices do IEC refletem esses resultados. Na comparação mensal, o que mede as expectativas para contratação de funcionários teve queda 1,6% e o de investimento das empresas reduziu 0,3%. Em relação a janeiro de 2023, os subíndices registraram resultados negativos de 4,7% e 5,5%, respectivamente.

    Índice de Estoques

    Na contramão do Icec e do IEC, o Índice de Estoques (IE) subiu 2,7% na variação anual. Entre dezembro e janeiro, o IE aumentou 4,7%. Os dados positivos podem ser explicados pelo crescimento de 2,6% dos empresários que consideram a situação do estoque adequada.

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