• Confiança do comércio sobe 5,7% em maio ante abril, diz CNC

  • 27/05/2022 11:20
    Por Daniela Amorim / Estadão

    Os comerciantes brasileiros ficaram mais otimistas em maio, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 5,7% em relação a abril, para 120,2 pontos, o segundo mês consecutivo de avanços. Na comparação com maio de 2021, houve crescimento de 31,6%.

    O componente que avalia as Condições Atuais do Empresário do Comércio avançou 11,8% em maio ante abril, para 102,2 pontos, retornando assim à zona considerada favorável, acima dos 100 pontos.

    O componente de Expectativas do Empresário do Comércio cresceu 3,7%, após quatro meses consecutivos de quedas, para o patamar de 150,8 pontos. O item que mede as Intenções de Investimentos subiu 3,5% em maio ante abril, para 107,5 pontos.

    Segundo a CNC, o aumento no volume de vendas acima do esperado nos últimos meses injetou otimismo no comércio, “apesar de os preços no atacado ainda estarem comprimindo as margens e alterando a dinâmica de reabastecimento do comércio”.

    Para a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa da CNC, o comércio também sentiu, em maio, mais facilidade em repor produtos nas prateleiras do que há um ano, quando o País ainda superava a segunda onda da pandemia de covid-19.

    “Espera-se que as medidas de suporte à renda e ao consumo, como os saques extraordinários do FGTS e a antecipação dos benefícios do INSS, tenham efeitos mais concentrados no consumo e pagamento de dívidas, na segunda metade do ano”, avaliou Ferreira, em nota oficial.

    A CNC destacou ainda que houve melhora da confiança entre as empresas varejistas de pequeno porte. O indicador de confiança cresceu 10,2% em um ano entre os grandes varejistas, enquanto que a expansão entre os pequenos empresários do setor no período foi de 32%.

    A normalização do fluxo de consumidores nas lojas até abril estaria por trás do avanço do otimismo entre os pequenos lojistas, “já que a modalidade de venda em pontos físicos responde majoritariamente pelo faturamento dessas empresas”, apontou a CNC.

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