
Conferência de Saúde deve debater hoje a grande fila para exames e cirurgias, dívidas e o alto custo do sistema
Acontece hoje, a partir das 8h30, a Conferência Municipal de Saúde, no auditório da Unifase, na Barão do Rio Branco. Em meio a muitos questionamentos sobre a gestão e problemas que já chegaram na ponta, como falta de medicamentos e insumos, o evento deve discutir os desafios que a atual gestão herdou e terá pela frente, como as fórmulas para reduzir alto custo que torna o financiamento do sistema algo insustentável em meio à perda de receita que a Prefeitura vem observando sem o “ICMS a mais”, sem impactar na qualidade do serviço que é oferecido. Além disso, a equação das dívidas e o aumento da demanda, em função do alto índice de cancelamentos dos planos de saúde, também. Essa soma de problemas fez com que a saúde fosse um dos alvos preferenciais da oposição nestes seis primeiros meses de governo.
Como será a programação
O tema da décima sétima Conferência é aberto: “a saúde que queremos”. O credenciamento começa às 7h30 e, a partir das 9h45, haverá um painel com a avaliação da execução do Plano Municipal de Saúde para o período entre 2022 e 2025. À tarde, acontece a parte mais importante – mas muitas vezes negligenciada em eventos do tipo: a discussão de políticas públicas nos eixos temáticos. É aí que são formuladas as diretrizes que se tornam ações concretas a serem realizadas pelos governos de plantão.
Quase lá
Ontem a gente falou sobre a liberação de R$ 4 milhões, por parte da Caixa Econômica, para a obra de alargamento da Rua Agante Moço, que começou no ano passado mas foi (sem trocadilho) largada ainda pela gestão Bomtempo por falta de dinheiro. O deputado Hugo Leal, no entanto, esclareceu que o recurso ainda não saiu, mas está na fase final para a aprovação.
Vai ser difícil
O estudo da Coppe/UFRJ, publicado no site da CPTrans, sugeriu quatro áreas para terminais – ideia prevista pela atual gestão da Prefeitura para reestruturar o transporte público da cidade. Um no Retiro, em frente à delegacia (Partisans desconfiam que a área seja pequena demais para tanta gente, mas vá lá) e outro no Bingen (onde hoje há um polo da Secretaria de Obras, esse local, sim, com mais espaço). Mas pode dar ruim em outras duas propostas: um novo terminal no Alto da Serra havia sido sugerido para o terreno onde funcionou a Escola Vereador José Fernandes, mas no local vai ser construído o novo complexo de saúde do bairro. E, no Quitandinha, voltou a ideia de jerico de um terminal em frente à Comdep, do lado de um córrego, o que já deu um B.O. danado lá atrás e nem foi pra frente.

Alívio
O prefeito Hingo Hammes deve estar respirando aliviado – pelo menos por enquanto. Passou. A pior semana para ele até agora terminou com o pagamento dos servidores feito e sem uma nova crise estourando. Mas não dá tempo nem de piscar o olho: sem o ICMS a mais, a tormenta no final de julho vai ser igual ou pior. Fora as cascas de banana.
Engatou a quinta
Aliás, parece que a militância do “time do bem” entendeu que a guerra na internet é pesada. O pessoal tá mais atiçadinho nas redes sociais ultimamente e rebatendo com maior veemência os gabinetes, digamos… Da oposição.
A treta não para
Partisans continuam acompanhando com muita atenção a treta que tá rolando no Governo do Estado. Governador em exercício (até demais), Rodrigo Bacellar passou o trator e demitiu Washington Reis. E essa atuação não é unanimidade no grupo liderado por Bolsonaro e Cláudio Castro. O senador Carlos Portinho, do PL, bateu duro, avaliando a postura de Bacellar como “fazer política com o fígado”.

Contagem
Estamos há 2 anos, 1 mês e 31 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
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