• Conferência de Saúde deve debater hoje a grande fila para exames e cirurgias, dívidas e o alto custo do sistema

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  • 05/jul 04:30
    Por Les Partisans

    Acontece hoje, a partir das 8h30, a Conferência Municipal de Saúde, no auditório da Unifase, na Barão do Rio Branco. Em meio a muitos questionamentos sobre a gestão e problemas que já chegaram na ponta, como falta de medicamentos e insumos, o evento deve discutir os desafios que a atual gestão herdou e terá pela frente, como as fórmulas para reduzir alto custo que torna o financiamento do sistema algo insustentável em meio à perda de receita que a Prefeitura vem observando sem o “ICMS a mais”, sem impactar na qualidade do serviço que é oferecido. Além disso, a equação das dívidas e o aumento da demanda, em função do alto índice de cancelamentos dos planos de saúde, também. Essa soma de problemas fez com que a saúde fosse um dos alvos preferenciais da oposição nestes seis primeiros meses de governo.

    Como será a programação

    O tema da décima sétima Conferência é aberto: “a saúde que queremos”. O credenciamento começa às 7h30 e, a partir das 9h45, haverá um painel com a avaliação da execução do Plano Municipal de Saúde para o período entre 2022 e 2025. À tarde, acontece a parte mais importante – mas muitas vezes negligenciada em eventos do tipo: a discussão de políticas públicas nos eixos temáticos. É aí que são formuladas as diretrizes que se tornam ações concretas a serem realizadas pelos governos de plantão.

    Quase lá

    Ontem a gente falou sobre a liberação de R$ 4 milhões, por parte da Caixa Econômica, para a obra de alargamento da Rua Agante Moço, que começou no ano passado mas foi (sem trocadilho) largada ainda pela gestão Bomtempo por falta de dinheiro. O deputado Hugo Leal, no entanto, esclareceu que o recurso ainda não saiu, mas está na fase final para a aprovação.

    Vai ser difícil

    O estudo da Coppe/UFRJ, publicado no site da CPTrans, sugeriu quatro áreas para terminais – ideia prevista pela atual gestão da Prefeitura para reestruturar o transporte público da cidade. Um no Retiro, em frente à delegacia (Partisans desconfiam que a área seja pequena demais para tanta gente, mas vá lá) e outro no Bingen (onde hoje há um polo da Secretaria de Obras, esse local, sim, com mais espaço). Mas pode dar ruim em outras duas propostas: um novo terminal no Alto da Serra havia sido sugerido para o terreno onde funcionou a Escola Vereador José Fernandes, mas no local vai ser construído o novo complexo de saúde do bairro. E, no Quitandinha, voltou a ideia de jerico de um terminal em frente à Comdep, do lado de um córrego, o que já deu um B.O. danado lá atrás e nem foi pra frente.

    Um leitor mandou pra gente essa foto com um monte de entulho jogado bem no meio da Avenida Ipiranga. Um contraste nada legal com um Centro todo decorado para a Bauernfest. E que nos faz pensar: se em uma das principais vias da região central a coisa tá feia, imagina nos bairros… Alô Comdep! Vamos dar uma força aí!

    Alívio

    O prefeito Hingo Hammes deve estar respirando aliviado – pelo menos por enquanto. Passou. A pior semana para ele até agora terminou com o pagamento dos servidores feito e sem uma nova crise estourando. Mas não dá tempo nem de piscar o olho: sem o ICMS a mais, a tormenta no final de julho vai ser igual ou pior. Fora as cascas de banana.

    Engatou a quinta

    Aliás, parece que a militância do “time do bem” entendeu que a guerra na internet é pesada. O pessoal tá mais atiçadinho nas redes sociais ultimamente e rebatendo com maior veemência os gabinetes, digamos… Da oposição.

    A treta não para

    Partisans continuam acompanhando com muita atenção a treta que tá rolando no Governo do Estado. Governador em exercício (até demais), Rodrigo Bacellar passou o trator e demitiu Washington Reis. E essa atuação não é unanimidade no grupo liderado por Bolsonaro e Cláudio Castro. O senador Carlos Portinho, do PL, bateu duro, avaliando a postura de Bacellar como “fazer política com o fígado”.

    A 16 de Março entrou de vez no clima da Bauernfest. Hoje tem a Bauern na 16, com música, o Bauern Quiz e a visita de Maristela Esch, a primeira dançarina da Festa do Colono Alemão. E amanhã tem mais: a tradicional Feira da 16, quando a rua é totalmente aberta para os pedestres com uma série de atrações musicais, moda, feira de orgânicos, gastronomia e atividades para as crianças. A programação hoje começa a partir de 12h e a feira no domingo abre às 10h.

    Contagem

    Estamos há 2 anos, 1 mês e 31 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas. 

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br.

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