• Concer quer compensação de R$ 2 bilhões ou mais 23 anos de concessão da BR-040

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  • 10/06/2023 03:10

    A Concer tem uma penca de ações na justiça cobrando, entre outras coisas, compensação pelo contrato que ela alega ter ficado em desequilíbrio depois que iniciou as obras da nova subida da serra e o governo federal não compareceu com sua parte em dinheiro. De acordo com a concessionária, essas ações geraram perícias judiciais e elas concluem que a empresa deve receber uma compensação de R$ 2 bilhões. Ou ficar mais 23 anos administrando o trecho entre Petrópolis e Juiz de Fora. Ou seja: se ficar o bicho pega, se correr o bicho come.

    Valor inflacionado e obra abandonada

    Lá trás, o contrato, de 1995, previu R$ 80 milhões para a nova pista de subida da serra.  Só que em 2014 foi feito um aditivo estabelecendo o novo valor de R$ 297 milhões e este dinheiro sendo aportado pelo governo federal. E aí é que se dá o rolo: o valor estimado da obra sobe para R$ 1 bilhão, o governo federal não teria pago os aportes e a Concer tomou empréstimos com o BNDES e bancos particulares. O resultado é uma obra estimada em mais de R$ 1,7 bilhão abandonada em 2016 e essa briga judicial.

    Na nossa conta

    E quem tá entrando pelo cano? A economia da cidade e o usuário, em especial o petropolitano, que paga R$ 12,60 para subir 20 quilômetros de serra.

    “O Romance de Miriam”, espetáculo do grupo Trova di Gaia, vai ser apresentado hoje, às 20h, no Centro de Cultura.  O grupo petropolitano se dedica à música medieval e folk  e já tem anos de estrada em shows, mas este é o primeiro espetáculo do gênero desta trupe. Os ingressos antecipados, a R$ 15, estão disponíveis na Casa Seabra. Na hora, o preço será de R$ 30.

    Festival de Inverno

    A Dellarte confirmou seu 22° Festival de Inverno de 14 a 23 de julho e com toda a programação gratuita. A Catedral de São Pedro de Alcântara vai manter a tradição e receber o Concerto Inaugural com a Camerata Antiqua de Curitiba, com coro e solistas, apresentando uma das mais belas obras do repertório barroco: Oratório “Joshua”, de Händel, no dia 14, às 20h, com regência de Ricardo Kanji. O festival tem o patrocínio de Águas do Imperador e Furnas e apoio da Prefeitura.

    Só pra saber

    Dos 48 ônibus que estavam em operação e foram queimados no incêndio da garagem da PetroIta e Cascatinha, 31 foram repostos, faltando 17 carros. Assim, estes 31 estão rodando de forma circular, ou seja, sem parada e ainda fazendo o trajeto de dois, três itinerários. A situação se prolonga por um mês. Agora, imaginem que esses ônibus, que circulam sem parar porque não tem outros, possam estar passando por manutenção? E como não devem estar e são ônibus seminovos não demora muito para aquele quebra-quebra nosso conhecido do dia a dia.

    Não dá para entender

    A pergunta é do vereador Hingo Hammes e fazemos nossas as suas palavras: se faltam 17 ônibus para serem repostos nas linhas operadas pela PetroIta e Cascatinha e, legalmente, outras empresas como Turp e Cidade Real podem ter seus contratos redimensionados em mais 25%, o que a prefeitura espera para tomar essa providência?

    O plano

    Perguntamos isso porque a prefeitura insiste com o ‘plano’ da PetroIta e Cascatinha levar quatro meses para recompor a frota queimada que estava em operação. O planejamento prevê que em 30 dias serão 5 ônibus reparados, em 45 dias serão 10 ônibus seminovos, em 60 dias mais 10 (sendo metade reparados e metade seminovos) e em 90 dias outros 5 ônibus seminovos. Em seis meses prometem mais cinco ônibus recuperados e, em mais um ano, 20 veículos novos e seminovos. 

    Sem vacina

    A vacinação para os acamados não está funcionando bem. Uma leitora da coluna relata que solicitou no posto do Itamarati no dia 05 de maio a vacina para uma pessoa acamada e com problemas mentais. Pediu a vacinação contra influenza e covid. Os atendentes disseram que era só aguardar por um telefonema para agendar a vacina. Já tem um mês e nada de telefonema.

    Áurea Martins apresenta seu show “Senhora das Folhas”, hoje, às 18h, no Palácio Quitandinha.  As músicas celebram o universo do sagrado feminino, das rezadeiras e benzedeiras, em um repertório que abrange clássicos do samba, coco de roda, canto indígena e louvores das manifestações populares de Minas Gerais.  

    Chovendo no molhado

    O alerta é da Ana Cristina, da ong Anima Vida. Ela aponta que a recente lei municipal 8567/2023, que proíbe a distribuição de animais vivos a título de brinde, promoção, rifa ou sorteio em Petrópolis choveu no molhado. A proibição já existe em todo o estado do Rio de Janeiro desde 2006, quando a governadora Rosinha promulgou a lei estadual 4.808 que, em seu artigo 23, trata exatamente da mesma coisa.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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